QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
tomar parte nos ataques a nenhum dos quilombos além São
Francisco”, confirmou Waldemar de Almeida Barbosa 1813 .
2 - Manoel Francisco Xavier Bueno 1814 - paulista, também
cunhado de Bartolomeu Bueno 1815 , ficou incumbido de
deslocar-se com seu destacamento “para as partes da serra
das Carrancas, no sítio chamado Três Pontes” 1816 , aparentemente
para a Ponta da serra das Carrancas apontada pelo mapa
do capitão França entre os rios da Conquista e Sapucaí,
norte do Quilombo das Pedras (Alpinópolis). O mais certo,
porém, seria a região de Três Pontas, sendo, essa Carrancas,
próxima ao povoado dos Buenos e aos quilombos Quebra-Pé
e Boa Vista onde, em 1760, se reuniriam com apenas um pequeno
contingente, os comandantes das tropas.
3 - José Luiz Cardoso - capitão, segundo Almeida Barbosa,
ficou incumbido da região para as bandas do Passa
Tempo, território do atual município de Passa Tempo, bem
afastado da margem direita do rio grande, a nordeste de Oliveira,
no entroncamento para o região dos atuais municípios
de São Brás do Suaçuí, Entre Rios e Queluzita, quilombos atacados
em 1741 1817 .
4 - Antônio Francisco França - sertanista, fazendeiro estabelecido
em Soledade 1818 ; na guerra de 1759, participou apenas
como responsável pela compra e condução de mantimentos
ao Campo Grande; em 1760, entraria no Campo
Grande junto com Diogo Bueno, desde o rio Verde à serra das
1813 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 46.
1814 Esteve presente no ataque ao Quilombo do Cascalho e assinou as atas de 02 de outubro e 13 de novembro
de 1760 da Guardamoria de Carrancas.
1815 Acórdão de vereança da Câmara de São João Del Rei, em 30 de julho de 1759, o dá como irmão de Diogo
Bueno, 004-00136 da digitalização feita pela UFJF.
1816 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 46, sem citação documental.
1817 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 46, sem citação documental.
1818 Ver topônimo “Fazenda Soledade” na margem esquerda do Rio Grande, sul do Porto dos Mendes, carta
topográfica de Lavras, 1: 100 000, IBGE, 1898.
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