QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
A chamada “conquista adentro de Bautista Maciel”
compreende, então, a região da serra das Esperanças de Piu-i
e adjacências, incluindo a Primeira Povoação do Ambrósio, o
“Quilombo Grande” que ficava junto ao do Ambrósio “que da
outra vez foi destruído” e o Ouro Fala, atualmente, Cristais,
Aguanil e Guapé etc.
Sobre a expressão “Pedro Franco até o Quilombo Velho”,
o mapa do Campo Grande traz a indicação “serra de
Pedro Franco”, entre os rios da Conquista e Sapucaí, tendo a
norte o Quilombo das Pedras e, na margem esquerda do rio da
Conquista - de noroeste para sul - os balões dos quilombos
Caeté, Zundu e Cala-Boca.
Antes de 10 de setembro de 1759, conforme carta do
governador a Bartolomeu Bueno do Prado, a tropa já havia
passado pelo Quilombo Grande, achado despovoado: “Com
impaciência me tem, não ter tido, depois que Vossa Mercê entrou
para esta expedição, mais do que uma carta sua, queira
Deus que Vossa Mercê tenha sido feliz na sua empresa, pois
se é certo o que diz o negro que agora remete o capitão Antônio
Francisco França 1951 muitos passos temos dado baldados,
seu quilombo tem ficado para trás, ao pé do (quilombo)
Grande que Vossa Mercê achou despovoado” 1952 . O mapa do
capitão França não tem qualquer núcleo com o nome de Quilombo
Grande e sim, o maior de todos, com o nome de “Quilombo
do Ambrósio despovoado”.
O fato é que nessa expedição - segundo escreveu em
sua primeira carta datada de 13 de setembro de 1759 - Bartolomeu
Bueno e sua tropa, em 1 o de setembro de 1759, já haviam
chegado ao despovoado “Quilombo Grande”, agora o do
Triângulo, conforme nos assegura Waldemar de Almeida
Barbosa. Realmente, havia uma preferência em não se escrever
o nome Ambrósio.
1951 O primeiro prisioneiro, chamado Antônio Angola, em APM-SC 123, p. 103.
1952 APM-SC 123 p. 103.