13.04.2013 Views

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

trito dessem todo o auxílio necessário para a diligência, recomendando<br />

apenas se evitassem violências, espancamentos<br />

etc” 2464 .<br />

“Em 1775, um quilombo extraordinariamente grande<br />

foi descoberto no Peçanha. Verdadeira república estava ali<br />

organizada. O quilombo só foi destruído após luta terrível,<br />

com auxílio de tropas enviadas pelo governador”.<br />

“Depois de alguns anos de relativa tranqüilidade, eis<br />

que, em 1780, surgem reclamações contra negros fugidos em<br />

vários pontos da capitania. Aos oficiais da Câmara de São<br />

José, que pediam providências contra grave perturbação provocada<br />

pelos quilombolas, determinava dom Rodrigo José de<br />

Meneses se executasse o bando de 1764, de seu predecessor,<br />

Luiz Diogo Lobo da Silva”.<br />

“Os moradores da Aplicação de S. Vicente Ferrer da<br />

Formiga, referindo-se aos quilombolas e aos assaltos que,<br />

'roubando e matando, sem temor de Deus nem das justiças',<br />

pediam a nomeação do crioulo forro Antônio de Matos para<br />

capitão-do-mato”.<br />

“Atendendo idênticos apelos, nomeou o governador,<br />

para o posto de capitão-do-mato das entradas do termo da<br />

Vila de São João Del Rei, Joaquim José de Marselha”.<br />

“Para o capitão comandante do Passa-Tempo, depois<br />

de destruídos os quilombos e aprisionados os negros fugidos,<br />

determinou dom Rodrigo que, no lugar mais público do arraial,<br />

fossem aplicados 50 açoites em cada um dos negros aprisionados<br />

(...)” 2465 .<br />

“Um quilombo havia ao pé da casa do Alferes Antônio<br />

Muniz de Medeiros, proprietário de uma venda, onde os negros<br />

se abasteciam. 'E com tanta liberdade, que até as suas<br />

escravas iam, de dia, ao quilombo, conversar com os negros”<br />

2466 .<br />

2464 Negros e <strong>Quilombo</strong>s em <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>, p. 70-71, citando Cód. 118, fl. 44v, APM.<br />

2465 Negros e <strong>Quilombo</strong>s em <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>, p. 71, citando “dr. Dario F. da Silva, Memória sobre o Serro Anti-<br />

go”, “Cód. 266, fl. 4v, APM”, “Cód. 186, fl. 208v, APM”, e “Cód. 228, fl. 3, APM”.<br />

2466 Negros e <strong>Quilombo</strong>s em <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>, p. 74, citando Cód. 224, fl. 215 e seguintes, APM.<br />

869

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!