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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

bororos foram destacados juntamente com Antônio de Sá Pereira,<br />

juiz presidente do Senado da Câmara de Vila Boa, em<br />

26 de setembro de 1751, para “auxiliar a conduzir os ditos<br />

quintos até os pôr a salvamento nas minas do Paracatu e para<br />

que (caso) achasse alguma notícia de ter foragidos, continuasse<br />

a marcha até a Vila do Sabará e, não encontrando,<br />

que voltasse do dito Arraial do Paracatu”. Porém, tendo-se<br />

arruinado o ferimento da flecha envenenada no braço do coronel<br />

Antônio Pires de Campos, este, “na referida diligência<br />

faleceu da vida presente, nas ditas minas do Paracatu”, como<br />

atestou seu companheiro Antônio de Sá Pereira em 20 de dezembro<br />

de 1751.<br />

Falecido Pires de Campos, o governador “mandou chamar<br />

ao capitão-mor da conquista João de Godoy Pinto da<br />

Silveira, lhe encarregou a defesa do dito gentio (...) partindo<br />

para o Presídio do Rio das Velhas em primeiro de Maio de<br />

1753, associado com o Alferes Manoel de Campos Bicudo”,<br />

irmão do falecido 1792 .<br />

Luís Palacín registrou que, em 1755, o padre Estevão de<br />

Souza escrevia da Aldeia do Rio das Velhas ao conde de São<br />

Miguel, pedindo para livrar a ele e seus colegas missionários<br />

“do cruel jugo do guarda-mor João de Godoy (...) que tendo a<br />

seu cuidado a conquista do gentio caiapó, experimentamos<br />

nele um caiapó disfarçado: do gentio nos defendemos com a<br />

cautela das armas, do guarda-mor não nos podemos livrar<br />

mais que recorrendo a V. Exa”. O governador de Goiás respondeu<br />

que “V. Pe 1793 . lamenta, os povos sentem, eu choro e<br />

todos experimentamos”. Palacín explica o contexto de que após<br />

a “libertação” dos índios, “o maior encargo recebido do<br />

rei foi o de que não deixasse aos missionários, incluindo os<br />

jesuítas”, a administração das aldeias 1794 .<br />

1792 Verbete nº. 3113 do IMAR-SP, Rolo 41, Cx. 37, do AHU.<br />

1793 Vossa Paternidade.<br />

1794 Subversão e Corrupção – Um Estudo da Administração Pombalina em Goiás, p. 12, citando carta do<br />

padre Estevão de Souza ao conde de São Miguel – A.H.Go., Cartas de Governo, 1755, fls. 45v.<br />

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