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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

das recentemente. Tal trabalho jamais poderia ter sido feito<br />

sem a devida divulgação, fiscalização e acompanhamento pela<br />

imprensa.<br />

Ah! <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>! O que será de sua cultura?<br />

A Constituição Federal de 1988 estatuiu em seu artigo<br />

216, parágrafo 5º: “Ficam tombados todos os documentos e<br />

sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos”.<br />

O parágrafo 4º do mesmo artigo estatui que “os danos<br />

e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos na forma<br />

da lei”.<br />

A Constituição do Estado de <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong> de 1989,<br />

que se preocupa com manifestações do tipo “guardas de congo”<br />

(soldados de Nossa Senhora do Rosário) e “cavalhadas”,<br />

estabeleceu em seu artigo 209 que, “O Estado, com a colaboração<br />

da comunidade, protegerá o patrimônio cultural (somente<br />

os inscritos nos incisos de I a IV do artigo 208), mais o<br />

de nº V: “os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico,<br />

paisagístico, artístico, arqueológico, espeleológico, ecológico<br />

e científico por meio de inventários, registros, vigilância,<br />

tombamento e desapropriação, de outras formas de acautelamento<br />

e preservação e, ainda, de repressão aos danos e<br />

ameaças a esse patrimônio”. Onde será que se enquadram os<br />

trabalhos “arqueológicos” que estão sendo feitos no suposto<br />

“Ambrósio-II” de Campos Altos e Ibiá ? – Indaguei na primeira<br />

edição.<br />

Cientes da citada denúncia, contida na edição de 1995,<br />

Carlos Magno Guimarães e o IPHAN (historiador Adler Homero<br />

Fonseca de Castro, arqueóloga Regina Coeli Pinheiro da<br />

Silva, museóloga Gláucia Cortes de Abreu e arquiteta Helena<br />

Mendes dos Santos) corroborados, no mínimo, pelo interesse<br />

turístico-econômico de Araxá, sob a cobertura do jornal Estado<br />

de <strong>Minas</strong>, insistiram no comprovado erro e obtiveram do<br />

ministro Weffort o tombamento do sítio eleito por Carlos<br />

Magno, como se as batalhas de 1746 tivessem ocorrido em<br />

Ibiá e não em Formiga e Cristais. Foram alertados a não fazêlo,<br />

mas superestimaram o poder em que cavalgavam.<br />

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