QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
como Indajá, ficando confirmando que, realmente, este, “confronta”
com o Mambuí, o que confere.
O mapa do capitão França aponta 200 casas nesse quilombo,
o que, à base de seis habitantes por casa, traduziria
uma população de 1.200 pessoas.
Quilombo da Marcela
Havíamos indicado esse quilombo na primeira edição
como localizável entre São Jerônimo dos Poções, no município
de Campos Altos e Santa Rosa da Serra ou entre Córrego
Danta e Luz. Vejamos.
Este quilombo não é apontado no mapa do capitão França,
no entanto, é citado por vários documentos emanados da
expedição de Bartolomeu Bueno. Considerado o provável roteiro
da expedição de Bartolomeu Bueno do Prado, trata-se de
um local mais alto da região, mas de pouca altitude – 742 metros
– que sempre foi chamado de serra da Marcela, havendo
ali a Fazenda serra da Marcela 1906 . Fica a sul do município de
Estrela do Indaiá e a noroeste do município de Luz, circundado
pelos córregos da Água Suja e da Mamona 1907 .
O Mapa da Conquista-1784, também de Pamplona, registra
mais um “Quilombo destruído pelos Buenos”, n o . 34, na
margem esquerda do rio Bambuí, antes da barra do Perdição,
deslocando para Esteios a hipótese da localização do Quilombo
da Marcela.
Indica, também, junto à foz do rio Jorge Maior, sul do
morro do Palhano, a oeste da serra da Marcela, um “Quilombo
destruído pelo mestre-de-campo regente”, n o . 42. Provavelmente,
trata-se do “Quilombo de um dos braços do Perdição”
1906 Dicionário Histórico e Geográfico de Minas Gerais, p. 66 e 276.
1907 Cartas topográficas de Luz, SE-23-Y-D-V, IBGE, 1975, 1:100 000 e Bom Despacho, SE-23-Y-D,
1:250.000 de 1979.
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