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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

13 de setembro de 1764 - Neste dia se marchou para a<br />

Capetinga 2402 , donde se pernoitou - 6 léguas.<br />

14 de setembro de 1764 - Neste dia se marchou para o<br />

Arraial de Piumhi e nele se formou uma esquadra de infantaria<br />

de ordenança, e outra de cavalaria auxiliar 2403 , por não<br />

haver gente para mais, nem milícias - 4 léguas.<br />

15 de setembro de 1764 - Neste dia se marchou para a<br />

Barra do Rio Grande e Sapucaí 2404 , onde no seguinte dia 16,<br />

se formou uma esquadra de Infantaria de ordenança, e outra<br />

de cavalaria auxiliar 2405 , por não haver gente para mais, nem<br />

milícias, e o seguinte dia 17 se gastou em passar no rio 2406 as<br />

cargas e bestas da jornada - 8 léguas 2407 .<br />

18 de setembro de 1764 - Neste dia se marchou para a<br />

serra dos Cancãs 2408 , e se não pode vencer mais que - 3 léguas.<br />

(18,6 quilômetros).<br />

2402 Hoje, município de Pimenta-Santo Hilário (mapa).<br />

2403 Comandando por Antônio José do <strong>Quilombo</strong> de Formiga.<br />

2404 Segundo aponta o roteiro do mapa da viagem de Luiz Diogo, este local seria: a) carta topográfica de<br />

Guapé, IBGE, 1:100.000 de 1951, ao sul de Vila Nova, margem direita do rio Grande e do Piumhi, município<br />

de Capitólio; b) carta topográfica de Capitólio, IBGE, 1970, 1:50.000, margem direita do rio Grande e do Piu-<br />

mhi, Fazenda da Barra Velha.<br />

2405 Ambas as esquadras já eram e continuaram sob o comando do cabo-de-esquadra Francisco Mendes.<br />

2406 Aí que se passou para a margem esquerda do rio Grande, local chamado Passagem do Rio Grande no<br />

mapa de José Joaquim da Rocha; hoje, São José da Barra, a nordeste do atual município de Alpinópolis.<br />

2407 Obs.: Sobre esse local, documento da expedição do capitão França, de 1760, registra que “para baixo das<br />

cachoeiras das Esperanças, nas taipavas antes de chegar ao Desemboque nos asseguram as mesmas pessoas<br />

que no tempo dos defuntos capitães-mores Francisco Bueno da Fonseca e Domingos Rodrigues do Prado,<br />

davam os escravos por dia de jornal de meia oitava até uma oitava de ouro”.<br />

2408 O mapa de Luiz Diogo, cópia de 1767, mostra esta parada da tropa na margem esquerda do rio Cancãs.<br />

Sendo assim, esse ponto de parada se localizaria onde hoje está localizada a própria cidade de Alpinópolis – A<br />

distância de 18,6 quilômetros, entre a margem direita do rio Grande (atual São José da Barra) e Alpinópolis,<br />

confere. O ribeirão dos Cancans (cancãs) tem suas nascentes a leste da serra do <strong>Quilombo</strong> (sudeste de Alpinó-<br />

polis e oeste de São José dos Mandembos), correndo rumo norte até desaguar no ribeirão da Laje que deságua<br />

no rio Grande. O local marcado como Ponte do Cancans, margem direito, fica entre Fundão e Sapateiro, a<br />

nordeste de Alpinópolis e da serra da Ventania. Evidente que o governador passou pelo local onde ficava o<br />

destruído <strong>Quilombo</strong> a que o mapa do capitão França atribuiu o nome de <strong>Quilombo</strong> das Pedras, oeste de Alpi-<br />

nópolis. Mapa de Guapé, 1959, Integrado ao IBGE, escala 1:100 000. O nome cancã ou cancãs significa uma<br />

espécie de gralha ou gavião do cerrado.

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