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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

A obra que ora se dá a lume, “<strong>Quilombo</strong> do Campo Grande: história de <strong>Minas</strong> que se<br />

devolve ao povo”, inclui-se no rol das grandes obras sobre o passado mineiro com uma<br />

singular diferença: ao contrário das demais do mesmo gênero, narra e analisa os fatos na<br />

ótica dos vencidos e não dos vencedores, dos oprimidos e não dos opressores. Isso faz<br />

com que, doravante, o trabalho de Tarcísio José Martins se constitua numa referência<br />

obrigatória a todos os que buscam a verdadeira história dos quilombos nas <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>,<br />

por ele reconstituída de forma original e documentalmente comprovada. É uma<br />

obra de reconhecimento e justiça para com aqueles que verdadeira e efetivamente puseram<br />

as “mãos na massa” na construção da história mineira.<br />

Pe. Hiansen Vieira Franco<br />

A História de <strong>Minas</strong> que se Devolve ao Povo.<br />

Há aproximadamente 10 anos atrás, tive o prazer de receber a obra “ <strong>Quilombo</strong><br />

do Campo Grande- A História de <strong>Minas</strong>, Roubada do Povo”. Degustei- a em dois dias.<br />

Após a leitura, entrei em contato com seu autor, o que não parou mais. Criou-se entre<br />

nós uma cumplicidade, não sei se é da pessoa com pessoa ou das pessoas com esta história,<br />

o que sei é que sinto-me cúmplice de TJMAR. Nossos posicionamentos são semelhantes;<br />

quando não compartilho de um determinado ponto de vista sobre qualquer interpretação,<br />

logo percebo o mesmo comportamento do nosso mineiro de Moema e viceversa.<br />

Nossas reações são simultâneas, ou, quando inicialmente discordamos de algumas<br />

idéias, um expõe ao outro e logo o entendimento passa ser único.<br />

Por esta razão passo a ser suspeito para fazer qualquer comentário sobre Tarcisio José<br />

Martins e sua obra. (No direito, o meu comentário não teria valor de depoimento mas de<br />

declaração não compromissada). Porém, não posso ser omisso e deixar de comentar: A<br />

historia de <strong>Minas</strong>, devolvida ao Povo.<br />

O próprio autor em sua obra deixa claro que muitas lacunas da historia do <strong>Quilombo</strong><br />

do Campo Grande ainda permanecerão abertas, especialmente quando ressalta<br />

que “ a localização exata de todos os quilombos dos Sertões do Jacuí (...) é missão<br />

dificílima que só poderá ser completada com muito trabalho e nenhum preconceito<br />

pelos pesquisadores da própria região” e conclui: “ Ainda não conseguimos decifrar<br />

de todo o mapa do Capitão França.”<br />

Os nossos historiadores(de <strong>Minas</strong>) pouco ou quase nada mencionaram sobre a<br />

existência de “ <strong>Quilombo</strong>” nos sertões do Jacuí ou do Campo Grande ou até mesmo do<br />

Sapucaí, nem mesmo os da região. Conforme TJMAR, este abocanhamento de território<br />

“faz parte de uma espécie de segredo de Estado dentro do conjunto de crimes desfechados<br />

a partir da implantação do sistema tributário de capitação.”<br />

Foi necessário que um pesquisador mineiro de uma outra região, residente fora<br />

do Estado, nos alertasse do grande tesouro histórico que se encontra sob nossos pés e<br />

mostrasse-nos a saga dos nossos primeiros povoadores: os quilombolas.<br />

Com uma obra fiel às documentações localizadas no Brasil e em Portugal, Tarcisio<br />

como advogado que é, não se contenta com uma única prova: para cada fato cita<br />

sempre mais de uma fonte. Sabiamente a toponímia é utilizada como contra-prova das<br />

fontes primárias. Numa insistência impar, o autor rebate àqueles que tentam dissimular<br />

a história do genocídio ocorrido em nossas terras, sejam as autoridades da época ou os<br />

historiadores de agora.<br />

...<br />

Com certeza, o autor resgata a Historia do Povo roubada de <strong>Minas</strong>.<br />

Orlando Sales Filho – Nova Resende/MG, 11.09.2007

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