QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
razão de andar digo, em razão de ter andado toda 1831 ”. Portanto,
à época das batalhas teria 32 anos.
15 - Sebastião Pimenta Ribeiro, “homem branco, casado,
morador na Freguesia das Lavras onde vive de sua lavoura”,
de idade de setenta e tantos anos quanto prestou depoimento
em 1800 no processo do neto de Bartolomeu Bueno do
Prado, ao declarar os detalhes e locais das batalhes de 1759-
60, disse que os sabia por ter estado na “mesma diligência”.
Portanto, à época das batalhas teria trinta e tantos anos de idade
1832 ”.
16- Bartolomeu Bueno do Prado - paulista, filho do sanguinário
Domingos Rodrigues do Prado, foi casado com Isabel
Bueno da Fonseca, filha de Francisco Bueno Feio, irmã,
portanto, de Diogo Bueno. O primeiro crime de Bartolomeu,
quando ainda adolescente, teria sido o assassinato de um capitão,
no sítio de Catalão, em Goiás, onde estavam refugiados
após os episódios de Pitangui. Contou ainda com inúmeras
tropas de capitães-do-mato, compostas de pretos e índios bororos
1833 . Bartolomeu, na verdade, voltara de Catalão com seu
pai Domingos Rodrigues do Prado e, em 1742, estavam morando
em algum lugar do atual município de Piumhi, provavelmente
nos locais aonde viria a acantonar suas tropas e que,
depois, requereu em sesmarias que deve ter vendido a terceiros.
“Há a considerar que essa campanha de Bartolomeu teve
como subdivisões tropas que atingiram as regiões do Piumbi,
cabeceiras do São Francisco e alto Sapucaí, sendo encarregados
das mesmas seu sogro Francisco Bueno da Fonseca
e seu primo Salvador Jorge Bueno” 1834 .
1831 Rolo 140, p. 132 a 133-b do Verbete nº 11295 do IMAR/MG, Cx. 155, Doc. 7, AHU, 9 de dezembro de
1800.
1832 Rolo 140, p. 116-b a 119-a do Verbete nº 11295 do IMAR/MG, Cx. 155, Doc. 7, AHU, 9 de dezembro de
1800.
1833 Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, p. 312--313.
1834 Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, p. 313.
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