QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
gre, Fazenda do Crioulo e Fazenda Fortaleza, tendo ao centro
(850 a 900 metros) um “Y”perfeito – igual ao do croqui de
Pamplona - formado por afluentes esquerdos do rio da Perdição,
nascentes do córrego do Tigre, do Crioulo e ribeirão da
Prata. O “Y” tem a nordeste a Fazenda do Crioulo, Fazenda
da Loca, Fazenda Tigre Velho e o povoado de Cachoeirinha,
distrito de Córrego Danta, nascentes esquerdas do rio Indaiá.
A oeste, tem a Fazenda do Tigre (elevação de 1000 metros),
cuja estrada de mesmo nome acompanha o rio da Perdição
que nasce na Fazenda da Jacuba (Paiol Queimado e Mutuca) e
corre a sudeste, entre a serra do Urubu (elevação de 1000 metros)
e a Fazenda do Urubu, fazendo a divisa de Campos Altos,
Córrego Danta e Tapiraí 1904 .
É provável que o segundo conjunto seja o do Quilombo
do Rio da Perdição, do croqui de Inácio Correia Pamplona.
No entanto, qualquer um deles poderia ser o Quilombo do Indaiá
mencionado no mapa do capitão França.
Mais uma informação a indicar o segundo conjunto pode
ser vista a leste da Fazenda Tigre Velho, nascentes direitas do
rio Indaiá: serra do Bueno e córrego do Bueno, a noroeste de
Córrego Danta, locais identificados como Pouso Alto, Polícia
Rodoviária e Torre da TV 1905 .
Todo o território de ambos os conjuntos, segundo o mapa
“das divisas” feito por José Joaquim da Rocha em 1780,
estava situado dentro dos limites pacíficos da Capitania de
Minas Gerais.
Vicente Ferreira de Paiva Bueno, o neto de Bartolomeu
Bueno e sete de suas testemunhas fazem, em 1800, referência
a esse quilombo nominando-o como “Indaiá”.
As atas de posse civil e eclesiástica de 1759 fizeram referências
expressas a esse quilombo. A eclesiástica o nominou
1904 Folha topográfica Campos Altos, IBGE, 1:100.000, 1970, SE-23-Y-D-Iv.
1905 Folha topográfica Campos Altos, IBGE, 1:100.000, 1970, SE-23-Y-D-IV e também a folha topográfica
Furnas, IBGE, 1974, 1:250.000, SF-23-V-B.