QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
mandou levantar de gente escolhida para irem destruir os
quilombos do Campo Grande” 1810 .
Sete companhias de 44 soldados totalizariam 308 “homens
pardos e negros”; mais “50 soldados índios „chamados
bororos‟”, perfariam 358 soldados, restando, numa tropa de
400 homens, 42 postos para soldados brancos, afora os postos
de “sargento-mor e capitães”, estes últimos, geralmente, da
mesma cor ou estado dos homens de sua companhia ou terço.
As tropas tinham ainda capelão, cirurgião e botica. Somente
as tropas da divisão de Bartolomeu Bueno já tinham
400 homens. Mas, segundo Almeida Barbosa, “os homens
convocados foram em número bem superior; para o transporte
de mais munição e sobretudo de mantimentos, foi convocada
gente de quase toda a capitania; (...) Os soldados que acompanhavam
os comboios eram requisitados, ora em Sabará,
ora em São José, ora no Serro Frio, enfim, por toda a parte”
1811 .
Os Chefes Atacantes
1 - Diogo Bueno da Fonseca - paulista, cunhado e primo
de Bartolomeu, era capitão de cavalaria auxiliar e guarda-mor
das minas de Sant'Ana das Lavras do Funil. Em maio de 1758
foi incumbido de atacar as Relíquias do Quilombo do Ambrósio
(municípios de Cristais, Aguanil, Guapé, Alpinópolis) à
margem direita do rio Grande. Sua incumbência no ataque de
1759 foi a de ficar guardando os campos para os lados da Ibituruna,
à margem esquerda do rio Grande, entre a serra da Vituruna
e córrego Ibituruna, ao sul da atual Alpinópolis, Petúnia,
norte da atual Nova Rezende 1812 . “Não chegou, pois, a
1810 Efemérides Mineiras, v. 1 e 2, p. 390-391.
1811 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 46 e 47.
1812 Mapa topográfico IBGE, 1951, de Carmo do Rio Claro, 1:100 000, Fl. Nº. 56 {S1 04.