QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
O Quilombo do Ambrósio do IPHAN
Na verdade, é o mesmo local indicado como Campos Altos,
pesquisado por Carlos Magno Guimarães e catalogado
como MG-PA-1 junto ao IPHAN, objeto da matéria Arqueologia
de Quilombos em Minas Gerais, publicada in Pesquisas
n o . 61 (na verdade n o . 31), série Antropologia, Instituto Anchietano
de Pesquisas, 1980, São Leopoldo-SC, páginas 146-
164. Em 1992 estivemos no local e o fotografamos. Como se
vê, Carlos Magno entendia, em 1980 que o local ficava em
Campos Altos, como aliás, denunciamos na primeira edição.
Porém, na verdade, há mesmo dúvida, neste ponto, sobre
os limites entre Campos Altos e Ibiá.
Assim, o relatório final do “novo” processo IPHAN n o
1.428-T-98 além de sustentar erradamente o tombamento com
a documentação das batalhas de 1746 ocorridas em Formiga,
Cristais e região e não em Ibiá, apontou o sítio do croqui e de
Álvaro da Silveira em território de Ibiá, ignorando o seu próprio
registro anterior que continuou a dar em Campos Altos a
localização do mesmíssimo título e local.
A intenção de mascarar as questões acima deixou as seguintes
evidências: 1 a ) o relatório IPHAN indicou o seu “documento
3” como se fosse uma carta de dom Luiz Mascarenhas
ao rei, quando é evidente que se trata de carta de Gomes
Freire a Mascarenhas; este “erro”, salvo melhor interpretação,
quis induzir a que as batalhas de 1746 tivessem mesmo ocorrido
em ibiá – porém, o IPHAN foi por nós alertado, incidindo,
pois, em duplo erro; 2 a ) indicou as corretas coordenadas
geodésicas acompanhadas de fotografia aérea do território do
sítio arqueológico, mas juntou ao relatório somente a carta topográfica
de São Gotardo onde está Ibiá, omitindo a carta de
Campos Altos, onde realmente está a situação geodésica indicada,
afirmando, porém, que o território fica somente em Ibiá,
omitindo totalmente Campos Altos que, no mínimo, é limítrofe
ao sítio apontado e fotografado.
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