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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

mesmos, mas prometeu a todos que escreveu que haveria de<br />

prendê-los.<br />

b) “(...) os segundos, na aparência primeiros, quatro ou<br />

cinco pessoas que tinham nada ou pouco a perder, ocultamente<br />

instigados de outros, e que começaram os motins concitando<br />

uns, violentando outros, sujeitos que estavam ali fugidos<br />

por culpados no Tocantins. Estes, (...) trataram de fugir,<br />

logo que se desfez o tumulto no Jequitaí e tiveram notícias<br />

da ida da força legal”;<br />

c) “os terceiros foram o general das armas, o secretário<br />

e juiz do povo, que em realidade não foram mais que instrumentos,<br />

homens de palha, gente ignorante para o caso de<br />

responsabilidade”;<br />

d) numa categoria especial, Mendonça nomeou “os eclesiásticos<br />

do sertão, em sua maior parte do Bispado do Pernambuco,<br />

especialmente o vigário Antônio Mendes Santiago”<br />

1132 .<br />

Diogo não informa que interesses teriam, d. Maria e seus<br />

filhos, sobre a margem esquerda distante do São Francisco,<br />

Bispado de Pernambuco, bem como, não comprova a ligação<br />

do vigário de vara pernambucano com essa família sediada na<br />

margem direita do rio São Francisco, Bispado da Bahia.<br />

Prisão de d. Maria da Cruz e seu Filho<br />

Diogo de Vasconcelos aceitou a informação de que esses<br />

potentados “culpados” não fugiram porque Mendonça – ídolo<br />

do historiador reinol - deixando de seqüestrar-lhes os bens e<br />

espalhando que não haviam sido indiciados, os enganara. Atribui<br />

também aos “culpados” um suposto arrependimento pelas<br />

depredações que fizeram seus bandos fora de controle. Por<br />

isto, Mendonça mandou o dr. Manoel Dias, com dois cabos,<br />

prender d. Maria da Cruz, seus filhos Domingos do Prado e<br />

1132 História Média de <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>, Itatiaia, 3a. edição, 1974, p. 130-131.<br />

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