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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

Sul, entre os rios Paranapanema e Iguaçu, na margem esquerda<br />

do rio Paraná. Levaram muitos índios presos para São Paulo.<br />

Esses índios, informa o mesmo autor, “eram na totalidade<br />

guaranis, com denominações várias, formando três grandes<br />

divisões”. A região de Guairá, portanto, não se confunde com<br />

a de Tapes.<br />

Com os índios escapos à destruição de Guairá, os missionários<br />

jesuítas recriariam várias aldeias entre os rios Paraná<br />

e Uruguai e, ao norte, em nesgas do baixo Mato Grosso. Interessa-nos,<br />

aqui, o região do Tape:<br />

“No Tape, propriamente dito, ficaram até 1634, criadas<br />

quinze reduções: Candelária de Piratini, Santos Mártires do<br />

Japão, São Carlos, Apóstolos, São Miguel, São Tomé, São José,<br />

Sant’Ana, Natividade, Santa Teresa, São Cristóvão, São<br />

Joaquim, Visitação, Jesus Maria, São Cosme e São Damião.<br />

O Tape era (...) todo o centro do atual Estado do Rio Grande<br />

do Sul”.<br />

“Os indígenas que ali habitavam também eram guaranis;<br />

em sua generalidade, guenoas, charruas, tapes, ARA-<br />

XÃS, guananás, carijós, caaguás e outros”.<br />

Em 1635, Luiz Dias Leme arrasou as reduções de Jesus<br />

Maria, São Cristóvão e Sant’Ana. Francisco Bueno, depois<br />

de 1637, atacou a de Santa Teresa e muitas outras 600 .<br />

Como se vê, após os ataques de Guairá os jesuítas fugiram<br />

com muitos índios, inclusive os Araxãs e fundaram várias<br />

outras aldeias no Tape, inclusive uma chamada Sant‟Ana. Todas<br />

no Tape, nenhuma no Triângulo. Não há noticias de fugas<br />

ou escapes das aldeias do Tape.<br />

Sem citar expressamente os fatos acima, Hildebrando<br />

Pontes 601 articulou a seguinte versão que, para evitar distorções,<br />

copiamos ipsis litteris de seu livro História de Uberaba<br />

e a Civilização no Brasil Central 602 , como segue:<br />

600 Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas ..., p. 412-413.<br />

601 Nascido em 1879 e falecido em 1940.<br />

602 2ª Edição – Academia de Letras do Triângulo Mineiro, 1978.<br />

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