13.04.2013 Views

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

118<br />

<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

ção, um embate de interesses econômicos por trás dos desentendimentos<br />

entre os potentados portugueses e as elites da nobreza<br />

paulistas.<br />

O caminho velho do Rio de Janeiro, apesar de curto,<br />

era extremamente áspero e inconveniente, além de em sua<br />

parte marítima oferecer perigo de saque por parte de piratas<br />

que sempre rondaram o Rio de Janeiro. Por isto a estratégia<br />

reinol já vira a necessidade de que tal caminho fosse melhorado<br />

ou substituído por um novo. Assim, a partir de 24 de maio<br />

de 1698, quando escreveu ao rei sobre o assunto, Artur de Sá<br />

e Menezes foi a São Paulo procurar quem fosse capaz de<br />

construir um novo caminho. Garcia Rodrigues Paes, filho de<br />

Fernão Dias, acabou ficando com a missão que levou a cabo<br />

até 1701.<br />

Nessa primeira fase o caminho ainda não se prestava à<br />

passagem de cavalgaduras, mas somente para pedestres.<br />

Segundo Antonil, este era o roteiro do caminho, partindo<br />

do Rio de Janeiro: Irajá; Engenho do Alcaide-mor Tomé<br />

Correia; porto Nóbrega, no rio Iguaçu; sítio de Manuel do<br />

Couto; cachoeira do pé de serra; pousos Frios, roça do capitão<br />

Marcos da Costa; roça do Alferes; roça do Pau Grande/morro<br />

Cabaru; rio Paraíba/venda de Garcia Rodrigues; rio Paraibuna;<br />

roça de Simão Pereira; roça de Matias Barbosa; roça de<br />

Antônio Araújo; roça do capitão José de Souza; roça do Alcaide-mor<br />

Tomé Correia (esta é roça); roça do juiz da alfândega<br />

Manuel Correia; roça de Manuel Araújo; (...) Borda do<br />

Campo; roça do coronel Domingos Rodrigues da Fonseca.<br />

Daí para diante, o caminho se bifurcava para o Arraial do Rio<br />

das Mortes e para Ouro Preto. “E todo o dito caminho se pode<br />

andar em dez até doze dias, indo a escoteiro quem for por<br />

ele” 323 .<br />

Segundo Mafalda, após 1701, “seis anos mais trabalhou<br />

Garcia Rodrigues na abertura e aperfeiçoamento do<br />

'caminho novo'. Todavia os últimos retoques foram dados por<br />

323 Cultura e Opulência do Brasil, p. 185-186.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!