13.04.2013 Views

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

Como se vê, a Carta que a Câmara de Tamanduá escreveu<br />

à rainha em 1793 2447 vinha gritando impune, séculos afora,<br />

as suas inverdades que, no presente livro, foram, uma por<br />

uma, desmascaradas e, agora, soterradas pelos documentos da<br />

Capitania de Goiás, hoje divulgados via Internet pelo Projeto<br />

Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio Branco, através<br />

do Centro de Memória Digital da UNB.<br />

Últimas Notícias quilombolas dos Anos Setecentos<br />

Antes de fazer o seu giro de 366 léguas, o governador<br />

Luiz Diogo Lobo renovara as providências legislativas sobre<br />

os quilombolas.<br />

“Nessa época, já estava novamente toda a capitania<br />

infestada de quilombos. O governador Luiz Diogo Lobo<br />

da Silva, num bando de 8 de abril de 1764, declarava: 'constando-me<br />

que, sem embargo das acertadas providências que,<br />

fundadas nas leis e ordens régias, têm dado os meus antecessores,<br />

para reprimir os excessos e crimes e delitos que, com<br />

repetição estão cometendo os negros fugidos e aquilombados,<br />

por todos os distritos desta capitania, se não tem conseguido,<br />

até o presente, o utilíssimo fim a que se dirigem, por continuarem<br />

no mesmo destrutivo corso, duplicando nele não só os<br />

escandalosos fatos de saírem às estradas, roubarem, ferirem<br />

e maltratarem e meterem freios nos condutores de mantimentos<br />

e viandantes, mas, passando destes, atrevidamente virem<br />

atacar várias casas e sítios na vizinhança desta vila e de todas<br />

as mais e arraiais... tirarem mulheres brancas dos mesmos<br />

povoados, levarem igualmente pretas e escravos...” Em<br />

seguida, no referido bando, passa o governador a determinar<br />

as providências para sanar o grande mal. Repete a ordem de<br />

2447 Reitere-se que não encontramos qualquer referência sobre os originais desta carta, nem no acervo do<br />

APM (confirmado via Internet) e nem nos documentos do IMA-AHU de <strong>Minas</strong> (54 CD‟s) e nem nos de Goiás<br />

(Internet UNB). Onde será que estaria esse documento? Deve existir, mas, precisamos achá-lo.<br />

863

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!