QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
a) primeira, acima da Fazenda Barbosa, após a Fazenda
da Formiga;
b) a segunda, entre o Bromado (Entre Rios/São Brás do
Suaçuí) e a Capela de São João Batista (Morro do Ferro, sudoeste
de Oliveira);
c) uma terceira é apontada na carta topográfica de Divinópolis
do IBGE 1405 , ao norte de Coronel Xavier Chaves.
A primeira Ponte Alta, a de Formiga, não tem em suas
proximidades qualquer toponímia que lembre o nome “Curtume”,
ficando, assim, excluída.
A segunda Ponte Alta é confirmada em apontamento de
Tarquínio J. B. Oliveira, como “Fazenda da Ponte Alta, no
Paraopeba, proximidades de Cristiano Otoni”, sítio comprado
por Alvarenga Peixoto, o que confirma o mapa de José Joaquim
da Rocha 1406 .
O problema é que tanto a segunda como a terceira Ponte
Alta têm a noroeste um córrego e um local chamado Curtume.
Concluímos que o local onde o capitão Oliveira acantonou
e treinou as tropas é a segunda hipótese, aquele Sítio dos
Curtumes localizado a sudeste do atual município de Entre
Rios de Minas e noroeste do município de Casa Grande, destacando-se
os topônimos córrego do Curtume, serra do Camapuã,
Cafundó e serra da Caxeta, registrados no mesmo mapa
IBGE-1979.
Realmente, é a mais antiga das hipóteses. Além disto,
após a morte do capitão Oliveira, sua viúva Brites da Costa,
em 19 de junho de 1759, requereu ao governador e ao rei a
confirmação da sua sesmaria de meia légua de terras no “sítio
e paragem chamada Pé da Serra Camapuã, termo da Vila de
São José, Comarca do Rio das Mortes”, porque, “como o defunto
seu marido e ela suplicante as tinham vendido a João
1405 Escala 1:250.000, 1979, folha SF 23-XA.
1406 Corografia Histórica da Província de Minas Gerais- 1837, Raimundo J. da C. Matos, Edusp-Itatiaia,
1981, v. II, p. 15.