QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
Bateeiro e Beixudo, ou Batieiro e Beiçudo, tinham ligações
no Distrito do Sussuí (Queluzita/São Brás do Suaçuí) e
no Arraial do Redondo. Alguns de seus calhambolas foram
presos em 1769 no distrito do Sussuí. Bateeiro e Beixudo, no
entanto, haviam escapado. Bateeiro acabou preso nesse mesmo
ano, sendo levado à cadeia de Vila Rica. O governador
pediu ao capitão José Francisco Baião que continuasse na
busca de Beixudo. Não consta que esse chefe calhambola tenha
sido preso 2458 .
“O Quilombo do termo da Vila de São José foi atacado
pelo Juiz Ordinário Antônio Gonçalves Ferreira, que acumulava
as funções de capitão dos carijós. O capitão Francisco
Ferreira da Silva, recebeu ordem de auxiliá-lo: também
o capitão José Francisco Baião teve ordem para auxiliar o
combate e prender os dois cabeças Batiero e Beiçudo” 2459 .
“O quilombo da Pedra Menina foi destruído pelo capitão
regente das entradas, João Duarte de Faria, que arrasou
todos os ranchos. Ao capitão Bernardo Roiz Dantas foi dada
a incumbência de atacar e destruir o quilombo da Ponta do
Morro dos Prados. Antônio Simões Gomes, capitão e Juiz
Ordinário, por ordem do conde de Valadares, atacou o quilombo
do extremo sul da capitania. O Quilombo do Paraibuna
foi destruído pelo capitão Manoel Rodrigues Costa” 2460 .
“Em 1770, o que preocupou o conde de Valadares foi
a quantidade de negros que fugiam de Vila Rica para o Campo
Grande. Ordenou o governador ao comandante do Campo
Grande, capitão João Pinto Caldeira, ao comandante do Tamanduá
e ao comandante da Picada de Goiás, interrogassem
todos os negros desconhecidos que passassem, e se desconfi-
2458 APM – SC 159, p. 122.
2459 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 69, citando Cód. 143, fls. 207v a 208, APM.
2460 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 69-70, citando Cód. 165, fls. 33v e 60, APM, e Cód. 159, fl.
122, APM.
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