QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
Esperanças, a fazerem experiência de ouro, quando destruíram
o Quilombo do Cascalho 1819 .
5 - Antônio de Burém, ou Antônio Francisco França de
Burena - com carta do governador, foi incumbido de procurar
os fazendeiros, roceiros, mineiros, oficiais da justiça e da milícia
e solicitar-lhes auxílio com tudo que fosse possível e útil.
Segundo Francisco de Assis Carvalho Franco, em 8 de julho
de 1759, teve ordem do governo para atacar os quilombos da
região do Sapucaí 1820 .
6 - Padre João Correia de Melo - capelão da expedição
ao Ambrósio-II, celebrou missas, administrou sacramentos da
Igreja e tomou posse das terras dos quilombolas para o seu
bispado. É possível que esse padre fosse parente de Inácio
Correia Pamplona, um dos delatores da Inconfidência Mineira,
cujo pai se chamava Manoel Correia de Melo e a mãe,
Francisca Xavier Pamplona. Inácio era casado com uma parda
de nome Teresa Francisca de Santarém e teve um filho que
também se tornou padre, de igual nome Inácio Correia Pamplona
1821 . Seria a única conotação com a Conquista do Campo
Grande a justificar a razão pela qual Pamplona receberia posteriormente
o governo de toda essa região de que tomou posse
e distribuiu - muito mais a si mesmo e a suas filhas - em sesmarias.
Em 22 de setembro de 1778, João Correia de Melo, se
dizendo “sacerdote do Hábito de São Pedro, homem pardo” e
morador na Vila de São João Del Rei, viria a declarar “que no
estado de sacerdote teve um filho natural por nome João Correia
de Melo que (...) houvera de Maria Pereira de Jesus,
parda forra, solteira e assim também tinha uma filha parda
chamada Maria da Paixão de Melo, filha natural de uma crioula
por nome Agostinha Forra e solteira, já falecida, e ambos
os filhos nascidos e batizados nesta Freguesia de Nossa
1819 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 47, sem citação documental.
1820 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 47, sem citação documental..
1821 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 48, sem citação documental..