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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

José, carta de delação dos companheiros. (...). Chorou copiosamente<br />

ao ouvir a sentença máxima, porque acreditava que<br />

a delação o beneficiaria, livrando-o da forca. Rezende Costa<br />

esperava esse benefício e, de fato, alcançou-o. (...). Degredado<br />

para Cabo Verde, conseguiu o emprego de contador e lá<br />

faleceu em 1798”. Seu filho José, primeiro conseguiu o cargo<br />

de escrivão da real fazenda, depois a patente de capitão e comandante<br />

do Forte de Santo Antônio do Cabo verde. Depois,<br />

transferiu-se para Lisboa. Por ocasião das invasões napoleônicas,<br />

regressou ao Brasil e, aqui, exerceu o cargo de contador e<br />

tesoureiro até aposentar-se em 1827; antes disto, porém, foi<br />

parlamentar (1821) representando o Brasil nas cortes de Lisboa.<br />

Faleceu no Rio de Janeiro no ano de 1841 210 .<br />

11 - Coronel Joaquim Silvério dos Reys Montenegro,<br />

português, nascido em Monte-real, Portugal. “Foi o primeiro<br />

denunciante dos conjurados ao visconde de Barbacena. Fêlo,<br />

primeiramente a 15 de março de 1789, ao falar com o governador<br />

da capitania; em seguida passou a delação para o<br />

documento que traz a data de 19 de abril seguinte. (...). deram-lhe<br />

as seguintes recompensas por haver trilhado os sinuosos<br />

caminhos da delação: hábito da Ordem de Cristo,<br />

200$000 de tença; levantamento do seqüestro de bens; título<br />

de fidalgo com foro e moradia e a nomeação para tesoureiromor<br />

da Bula de <strong>Minas</strong>, Goiás e Rio de Janeiro”. Sempre contou<br />

com a simpatia pessoal do príncipe regente dom João, depois<br />

dom João VI. “(...) Odiado e evitado, acabou transferindo-se<br />

para o Maranhão, onde, em meio à numerosa colônia<br />

lusa, esperava viver tranqüilo. Seus restos mortais acham-se<br />

sob o piso da igreja de São João Batista, na cidade de São<br />

Luís” 211 .<br />

210 Tiradentes, p. 103 a 105.<br />

211 Tiradentes, p. 94 a 96.<br />

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