QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
As duas questões acima, além da demonstrada persistência
no “erro”, geram gravíssimos prejuízos aos Fatos Históricos
e subdimensionam os benefícios em sentido amplo que a
inteireza e verdade dos fatos podem gerar para a população de
um território muito maior.
O Sítio Ambrosiano Ibiá-Campos Altos
O sítio tombado pelo IPHAN, na verdade, é aquele indicado
por Álvaro da Silveira, a sudoeste daquele que entendemos
indicado pelo roteiro e croqui de Inácio Correia Pamplona,
ambos incompatíveis, portanto, com a documentação de
1746 anexada ao processo IPHAN n o 1.428-T-98. Sobre o
croqui que desenhou, o escrivão de Pamplona deixou no diário
a estranhíssima e truncada frase: “fomos ter à paragem,
74, em que tinha sido tal quilombo não afamado nestas minas
como prejudicial aos moradores delas, por cuja circunstância
e pela idéia com que aquele maligno negro, dele fez o presente
mapa, digo o presente mapa, (...)” 1876 . Este é o Ambrósio
de Pamplona (Pamplona, além de ser um dos traidores da Inconfidência
Mineira, é um dos maiores mentirosos de nossa
história, como atestam documentos de sua própria época 1877 ).
Como se pode aferir no estudo acrescentado ao final deste livro,
a questão da Primeira Povoação do Ambrósio também no
roteiro de Pamplona ficou truncada, com evidências de propositada
omissão.
O “Quilombo do Ambrósio Despovoado” do
Mapa do Capitão França
Na primeira edição apontamos apenas tratar-se do Ambrósio
II, sem entrar nos detalhes que agora acrescemos.
1876 Anais da Biblioteca Nacional, v. 108, 1988, p. 101.
1877 A Decadência das Minas e a Fuga da Mineração”, p. 126, citando Documentos Avulsos do APM.