QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
to ao do Ambrósio, que da outra vez foi destruído”, atacado
por Diogo Bueno no início de 1759.
Outros quilombos que podem ter sido visitados por Diogo
Bueno em 1758 ou 1759 seriam o Fala ou do Aguapé, hoje
cidade de Guapé, e o Quilombo das Pedras, hoje cidade de
Alpinópolis.
Vale a pena repetir as outras referências toponímicas
da região: a) Chapada do Quilombo e serra do Quilombo, a
norte e oeste do atual município de Santo Hilário 1779 , distrito
de Pimenta 1780 ; b) local e córrego com o nome de Batalha, cuja
foz no rio Grande fica à direita do Morro do Chapéu, em
território do atual município de Capitólio; c) Alto das Cruzes,
fronteiro a São José da Barra, ao norte de Vila Nova e Cachoeira
da Praia, foz do rio Piuí, no rio Grande 1781 .
Apesar da primazia dada a Diogo Bueno da Fonseca
nesta empreitada, há duas evidências da provável participação
de Bartolomeu Bueno do Prado: 1 a ) desde 1757, o governador
resolvera “(...) encarregar Diogo Bueno da Fonseca e Bartolomeu
Bueno do Prado” dessa missão; 2 a ) O neto de Bartolomeu
Bueno do Prado, em 1800, incluiu na lista de quilombos
destruídos por Bartolomeu também os quilombos Queimado e
Pedra.
A maioria dos historiadores confundiu estes indícios
do ataque comandado por Diogo Bueno às Relíquias do Quilombo
do Ambrósio de dezembro de 1758 a janeiro de 1759,
com o ataque de Bartolomeu Bueno do Prado ao Quilombo do
Ambrósio II de Ibiá em julho-agosto-setembro de 1759.
1779 O Mapa da Conquista-1780 de Inácio correia Pamplona, traz a informação “Quilombo Destruído no ano
de 1765”. O Mapa de Luiz Diogo, 1763, nada indica.
1780 Mapa “Cristais”, do Depto. Geográfico de MG integrado IBGE, Fl. nº 58, N1, O3, Escala 1:100.000,
1951.
1781 Mapa “Guapé”, do Depto. Geográfico de MG integrado IBGE, Escala 1:100.000, 1959.