QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
para que possam propor paz aos índios que protegiam tais calhambolas
2183 .
Ataque Final - Quilombo do Cascalho
Segundo a carta que a Câmara de Tamanduá escreveu
em 1793 à rainha Maria I, “os quais (o capitão França e Diogo
Bueno, este, agora sob o comando de Bartolomeu Bueno, acompanhados
de capitães-do-mato) indo em sete 2184 de agosto
de mil setecentos e sessenta abrindo estradas e fazendo pontes,
picadas, até abaixo da serra das Vertentes do rio Sapucaí,
defronte do destruído Quilombo do Ambrósio, e formando
um corpo de quarenta homens armados, os ditos chefes mandaram
acometer o Quilombo do Canalho (Cascalho), o qual
ficou reduzido a cinzas com grande mortandade de negros e
destroço grave dos combatentes” 2185 .
Fontes e Protagonistas da Expedição de 1760
As fontes básicas das informações acima são as duas atas
da Guardamoria de Carrancas, datadas de 2 de outubro e
13 de novembro de 1760, respectivamente da “Boa Vista” e
da “Serra das Esperanças”, assinadas, ao todo, por 27 pessoas,
quais sejam: Manoel Gonçalves da Silva, escrivão da Câmara
de São João Del Rei; Diogo Bueno da Fonseca; Bartolomeu
Bueno do Prado; Domingos Rodrigues da Silva 2186 ; Antônio
2183 APM SC 130, fl. 27.
2184 Na verdade, VINTE E sete.
2185 Revista do Archivo Público Mineiro, ano II, 1897, p.386.
2186 Em 1771, morando na Vila do Jacuí, em meio a contenda com régulos de Moji, relata a José Luiz Saião o
estado em que se acha esta Povoação das causas e motivos que se originam a promover desassossegos, levan-
tamentos que estavam ocorrendo em Jacuí. Verbetes nºs. 7918 e 7928 do IMAR/MG.
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