QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
Capitania de Goiás, José Joaquim da Rocha, 1780 1854 ; d) mapa
da Conquista do Mestre-de-campo Regente, Inácio Correia
Pamplona – 1784 1855 ; e) petição de justificação datada de 9 de
dezembro de 1800, feita por Vicente Ferreira de Paiva Bueno,
tetraneto de Amador Bueno da Ribeira e neto de Bartolomeu
Bueno do Prado, reconstituindo com mais de 15 testemunhas
alguns dos acontecimentos de 1758-1760 na guerra aos quilombos
1856 .
Sítio Onde se Acantonaram as Tropas
Em 18 de junho de 1759, Bartolomeu Bueno e suas tropas
de 400 homens partiram de São João Del Rei para Piumhi,
onde ficaram acantonados até 18 de agosto do mesmo ano,
quando partiram para a destruição dos quilombos do então
Triângulo Goiano e regiões dos rios Bambuí e Indaiá.
Consta do livro de atas da Guardamoria de Carrancas,
ata de 13 de novembro de 1760, que “da serra das Esperanças,
desviadas das margens do rio Grande apossou o capitão
Bartolomeu Bueno do Prado, as suas sesmarias que o Ilustríssimo
senhor governador lhe havia concedido na mesma
paragem, a qual demarcou também com posse no rio Lambari;
e em ambas fez rancho a fim correr a medição para o rio
Grande acima até findar quando se medir”.
Após a destruição dos quilombos, Bartolomeu Bueno do
Prado requereu em 18 de dezembro de 1760 uma sesmaria no
Sertão do Campo Grande, “principiando a medição na serra
da Esperança, correndo rio Grande acima (rumo às nascentes)
e confrontando da parte da Nascente (leste) com o rio
chamado Lambari e pela Poente (oeste) com a dita serra da
Esperança, e do Norte com o Pouso Alegre e da parte Sul
com o rio Grande”, tudo isto “dentro do atual município de
1854 In Cartografia das Minas Gerais – Da capitania à Província, editora UFMG, 2002.
1855 In Cartografia das Minas Gerais – Da capitania à Província, editora UFMG, 2002.
1856 Verbete nº 11295 do IMAR/MG, Cx. 155, Doc. 7, AHU, 9 de dezembro de 1800.
651