QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
Em 7 de junho de 1759, o governador determinou à Câmara
de São João Del Rei que entregasse mantimentos e armas
para as tropas do capitão Diogo Bueno 1932 . Em 8 de junho
de 1759, o mesmo governador, sigilosamente, mandou que o
capitão Felipe Rodrigues Valença entregasse outros mantimentos
no Arraial da Conceição, com roteiro de passagem obrigatória
pela ponte de Manoel Ferreira, onde lhe deviam apresentar
“os recibos dos mantimentos que entregarem na
Conceição para que por eles se venha a conhecer se alguém
passou mantimentos com o pretexto de serem para o quilombo
não o sendo cuja diligência Vossa Mercê não deixará de
fazer acautelando tudo aquilo que Vossa Mercê entender úteis
aos seus interesses” 1933 .
Em 9 de junho de 1759, o governador acionou a Bartolomeu
Bueno do Prado sobre “a carta que me remete seu cunhado,
o senhor capitão Diogo Bueno da Fonseca”, informando
de que “se faz preciso que Vossa Mercê juntamente
com ele passe a esta vila para (...) conferirmos e ajustarmos o
como se há de fazer a expedição (...) visto que, como já o senhor
seu cunhado mudou do primeiro sistema que tínhamos
ajustado e, por isso, é preciso que no dia que (...) o dito seu
cunhado pode vir a esta vila a tratar desta dependência, venha
Vossa Mercê também, advertido que toda a demora nos é
prejudicial”. Advertiu a Bartolomeu de que “(...) não reajusta
ao que ele diz, (...) no que toca a repartirem os homens em
dois corpos me parece se não deve fazer porque separados
uns dos outros poderá não sejam bem sucedidos” 1934 .
Em 16 de junho de 1759, em câmara e na presença de
Diogo e de Bartolomeu, bem como, na presença do irmão
mais velho de Diogo Bueno, Manoel Francisco Xavier Bueno,
o governador mandou lavrar decisão nos seguintes termos:
1932 APSC-123, p. 81 e v.
1933 APSC-123, p. 73.
1934 APM-SC-123, p. 72.