13.04.2013 Views

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

990<br />

<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

cisco de Sales, santos aos quais, pouco antes, mandara iniciar<br />

a construção de uma capela. (p. 60-61).<br />

17.4 – Em 3 de outubro de 1769, chegou ao acampamento da<br />

ponte, Simão Rodrigues, trazendo uma carta do tenente José<br />

Serra (Caldeira), informando que a expedição (ao <strong>Quilombo</strong><br />

de São Gonçalo II) dera em nada. Pamplona ficou indignado e<br />

passou uma descompostura em Simão, servindo para Serra. O<br />

escriba informa que Serra (que ficara na Estância São Simão)<br />

ficou indignado e passou a falar mal de Pamplona abertamente.<br />

(p. 61).<br />

17.5 – Em 7 de outubro de 1769, terminada a Ponte, chegou a<br />

tropa de Pamplona (vinda de sua outra fazenda chamada Capote)<br />

e atravessou pela primeira vez a dita ponte. (p. 61). O<br />

Mapa de JJ da Rocha mostra o caminho que, vindo de Bambuí,<br />

passa pelo Sítio São Simão, ruma para o rio São Francisco,<br />

o qual atravessa indo para um lugar chamado Perdizes.<br />

17.5.1 - Perdizes, como se sabe, é o antigo nome do território<br />

ocupado hoje pelo município de Iguatama. Trata-se de sesmaria<br />

vendida por Pamplona a Maria Alves de Souza, viúva de<br />

Alexandre Ferreira, segundo o próprio Pamplona declarou em<br />

seu testamento 2678 . Nas págs. 73-75 da revista ABN, nº18 de<br />

1988, há uma referência de que o falecido - Alexandre Pereira<br />

Brandão? 2679 - em 31 de outubro de 1769 fora até o <strong>Quilombo</strong><br />

dos Santos Fortes para reclamar que Pamplona o estava lesando<br />

na propriedade desta sesmaria de Perdizes. Pamplona o<br />

humilhou e disse que as terras eram suas, pois, inclusive, as<br />

comprara de um “sargento-mor fulano paulista”.<br />

17.6 – Em 8 de outubro de 1769, Pamplona se dedicou a<br />

mandar aterrar o leito da ponte, almoçou, ouviu sonetos baju-<br />

2678 Dicionário Histórico e Geográfico de <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>, p. 218-219.<br />

2679 Entendo que a troca de nome foi proposital; Pamplona foi mesmo um grande vigarista; seu “modus ope-<br />

randi”, na verdade é seu “modus vivendi”; parece ter vivido sempre de enganar e maltratar os pequenos e, do<br />

mesmo passo, de bajular, contar papo e pedir favores para os grandes.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!