QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

QUILOMBO DO CAMPO GRANDE
HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO
Del Rei e Mariana para aliciar outros negros para os quilombos
1968 .
Voltando ao “Quilombo Grande” de Almeida Barbosa:
“Ordenou, Bartolomeu Bueno, se montasse guarda
junto aos paióis, para o caso de virem alguns negros buscar
mantimentos, (...)” 1969 .
“O grosso do quilombo, entretanto, marchou rumo
oeste. Procurando as trilhas dos negros fugidos, conseguiram
localizá-los” 1970 .
Nesse mesmo dia 1 O de setembro de 1759, sábado, o
“Escrivão lavrou o termo de posse do quilombo chamado „da
Pernaíba‟, na paragem chamada „Pernaíba‟...” 1971 . Ora, nesta
data a expedição estava no Ambrósio II, e não “na paragem
chamada „Pernaíba‟...”. Alguma coisa está errada. Porém,
Almeida Barbosa confirmou o fato.
“Com a mesma data de 1 o de setembro, foi lavrado
outro auto de posse para o Bispado de Mariana, onde se declara
que o reverendo padre João Correia de Melo, capelão
da expedição, celebrou missa, administrou os sacramentos da
Igreja e tomou posse para aquele bispado, em presença do
comandante Bartolomeu Bueno do Prado, do capitão Francisco
Luiz de Oliveira e Marçal Lemos de Oliveira, etc.”,
mencionando “o Quilombo „da Pernaíba e Endaí, Bambuí,
serra da Marcela e Canastra” 1972 . Esta posse eclesiástica é
uma das que, após a morte de Gomes Freire, argüiu o conde
Cunha para pedir que os paulistas se abstivessem de “invadir”
os Sertões do Jacuí, podendo conter, portanto, erro de data.
Depois de tudo que ocorreu no “Quilombo Grande”
1973 , as tropas de Bartolomeu, provavelmente fazendo o
1968 APM-SC 123, p. 119 e v.
1969 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 49.
1970 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 48.
1971 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 48.
1972 Negros e Quilombos em Minas Gerais, p. 48, confirmado pela ata da posse eclesiástica assinada pelo pe.
Melo em 1º de setembro de 1759, Documentos Interessantes – SP, p. 61-62.
1973 Na verdade o Quilombo do Ambrósio II.
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