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QUILOMBO DO CAMPO GRANDE - Quilombo Minas Gerais

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<strong>QUILOMBO</strong> <strong>DO</strong> <strong>CAMPO</strong> <strong>GRANDE</strong><br />

HISTÓRIA DE MINAS QUE SE DEVOLVE AO POVO<br />

campo vertente ao ribeirão próximo ao mesmo córrego do tal<br />

quilombo, em cuja diligência se gastaram dois dias continuados,<br />

sem que se vissem vestígios dela (lagoa) como havia dito<br />

o tal guia, que era um negro por nome José Nagô, escravo de<br />

Francisco da Costa Fagundes, morador no Brumado; e se<br />

publicou a som de caixas em nome do Excelentíssimo Senhor<br />

governador, que se queriam ficar fazendo algumas experiências<br />

em todo aquele sertão; sem embargo das águas estarem<br />

entradas, estava pronto o dito capitão França a acompanhálos<br />

e assistir com todos os víveres e munições, na forma que o<br />

comandante lhe fosse preciso, visto que ele com zelo que costuma<br />

para o serviço de Sua Majestade se acha sempre pronto,<br />

dessem o seu parecer, principalmente o guarda-mor e mais<br />

parentes junto com o reverendo padre Bento Ferreira que,<br />

com grande zelo e valor e capacidade, voluntariamente quis<br />

acompanhar oferecendo mantimentos da sua fazenda que se<br />

acha no ultimo povoado daquele Sertão. E logo pelos abaixo<br />

nominados e assinados, foi dito por todos que ponderando o<br />

que acima se declara, que visto nos acharmos neste Sertão<br />

enquanto dava lugar o tempo, examinássemos o ribeirão que<br />

houvesse da cordilheira das Esperanças até as Três Pontas,<br />

pela parte do rio Grande e de outra parte para a banda da<br />

Campanha, ainda examinássemos todos os córregos e ribeirões<br />

vertentes ao ribeirão das Araras, nome que lhe pusemos,<br />

até a direitura da mesma Três Pontas e, de como assim o ajustamos,<br />

assinaram com os seus sinais costumados junto<br />

com o dito capitão França e (Bartolomeu) Bueno e eu, Manoel<br />

Gonçalves da Silva, escrivão das atas que o escrevi e assinei,<br />

deixado copiado no mesmo livro desta guardamoria este<br />

termo que assinou meu guarda-mor, Diogo Bueno de Afonseca,<br />

aos 2 de outubro de mil setecentos e sessenta” 2207 .<br />

Um dia depois, realmente, do Boa Vista, partiu Bartolomeu<br />

com alguns soldados para socavar córregos e ribeirões<br />

até a serra das Esperanças. Depois saíram para fora, por ter<br />

2207 Ata da Guardamoria de Carrancas de 2 de outubro de 1760, assinada em Boa Vista.

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