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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 74 • 141<br />

[vv. 13-17]<br />

Por teu 18 po<strong>de</strong>r tu dividiste o mar; nas águas quebraste as cabeças dos dragões.<br />

19 Fizeste em pedaços a cabeça 20 do Leviatã, 21 e o <strong>de</strong>ste por alimento<br />

a teu povo no <strong>de</strong>serto. Fen<strong>de</strong>ste [ou dividiste] a fonte e a torrente; secaste<br />

po<strong>de</strong>rosos rios. Teu é o dia, e também tua é a noite; or<strong>de</strong>naste 22 a luz 23 e<br />

o sol. Puseste [ou fixaste] todos os limites da terra; tu fizeste o verão e o<br />

inverno.<br />

13. Com teu po<strong>de</strong>r dividiste o mar. O profeta agora colige certos<br />

tipos <strong>de</strong> livramentos muitíssimo dignos <strong>de</strong> serem lembrados; entretanto,<br />

todos eles pertencem ao primeiro livramento por meio do qual<br />

Deus emancipou seu povo da tirania do Egito. Encontrá-lo-emos mais<br />

tar<strong>de</strong> tecendo enaltecimento geral da bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus que se difun<strong>de</strong><br />

por todo o mundo. E assim, da graça especial que Deus outorga a sua<br />

Igreja, passa a falar do beneplácito que ele exibe em prol <strong>de</strong> toda a<br />

humanida<strong>de</strong>. Em primeiro lugar, ele diz: Tu dividiste ou fen<strong>de</strong>ste o mar.<br />

Há quem pensa que a sentença seguinte é anexada como um efeito do<br />

que está <strong>de</strong>clarado na primeira sentença: Deus, ao secar o mar, causou<br />

18 Há aqui uma mudança <strong>de</strong> pessoa e uma transição da forma <strong>de</strong> narrativa para o apóstrofo que<br />

dá animação à composição e realça sua beleza poética.<br />

19 A palavra

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