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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 106 • 733<br />

<strong>de</strong>, que é verda<strong>de</strong>iramente conectada com o culto divino, proce<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> sua palavra, e que todas as invenções e misturas humanas no<br />

campo da religião são profanas e ten<strong>de</strong>m a corromper o ministério<br />

<strong>de</strong> Deus. Sem dúvida, a intenção dos israelitas era servir a Deus,<br />

mas o Espírito Santo <strong>de</strong>clara que todo o fruto <strong>de</strong> seu ar<strong>de</strong>nte zelo<br />

consistia em se tornarem cada vez mais abomináveis aos olhos <strong>de</strong><br />

Deus com suas invenções. Pois uma a<strong>de</strong>são restrita à palavra <strong>de</strong><br />

Deus constitui a castida<strong>de</strong> espiritual.<br />

[vv. 40-46]<br />

E a ira <strong>de</strong> Jehovah se acen<strong>de</strong>u contra seu povo, e ele abominou sua<br />

própria herança; e os entregou nas mãos dos pagãos; e seus inimigos<br />

se assenhorearam <strong>de</strong>les. E seus adversários os oprimiram, e foram afligidos<br />

<strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> sua mão. Muitas vezes os entregou; e eles o provocaram<br />

com seu conselho, e foram oprimidos por sua iniqüida<strong>de</strong>. E ele viu<br />

quando estavam em apertura, ouvindo seu clamor; e se lembrou <strong>de</strong> seu<br />

concerto feito com eles, e arrepen<strong>de</strong>u-se segundo a gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> suas<br />

misericórdias. E fez com que achassem compaixão da parte dos que<br />

levaram cativos.<br />

40. E a ira <strong>de</strong> Jehovah se acen<strong>de</strong>u. A severida<strong>de</strong> do castigo<br />

infligido ao povo confirma a veracida<strong>de</strong> do que dissemos previamente:<br />

que se fizeram culpados não <strong>de</strong> uma ofensa trivial; tudo<br />

fizeram para corromper o culto divino. E eles mesmos mostraram<br />

quão sem esperança era sua reforma, ou, seja, que em tudo isso fracassaram<br />

para que fossem conduzidos ao genuíno arrependimento<br />

<strong>de</strong> seu pecado. O fato <strong>de</strong> o povo, que veio a ser a herança sacra e<br />

eleita <strong>de</strong> Deus, entregar-se às abominações dos pagãos, que por sua<br />

vez eram escravos do diabo, foi uma terrível manifestação <strong>de</strong> sua<br />

ira vingadora. Então, pelo menos <strong>de</strong>veriam ter sentido repulsa <strong>de</strong><br />

sua própria perversida<strong>de</strong>, por meio da qual foram precipitados em<br />

tão horrendas calamida<strong>de</strong>s. Ao dizer: foram subjugados e afligidos<br />

por seus inimigos, o profeta realça, <strong>de</strong> uma maneira ainda mais<br />

espantosa, a vileza <strong>de</strong> sua conduta. Reduzidos a um estado <strong>de</strong> escravidão<br />

e opressão, sua loucura surge ainda mais <strong>de</strong>sditosa, ou, seja:

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