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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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288 • <strong>Comentário</strong> dos <strong>Salmos</strong><br />

<strong>de</strong>serto. Esta reprimenda não é menos aplicável a nós do que foi aos<br />

israelitas; pois Deus não só ouviu nossos gemidos quando estávamos<br />

aflitos sob a tirania <strong>de</strong> Satanás, mas antes que viéssemos à existência<br />

ele <strong>de</strong>signou seu Filho unigênito para que pagasse o preço <strong>de</strong> nossa<br />

re<strong>de</strong>nção; e <strong>de</strong>pois, quando éramos ainda seus inimigos, ele nos chamou<br />

para que fôssemos participantes <strong>de</strong> sua graça, iluminando nossas<br />

mentes por meio <strong>de</strong> seu evangelho e <strong>de</strong> seu Espírito Santo; enquanto<br />

que nós, não obstante, continuamos a ce<strong>de</strong>r às murmurações, sim, inclusive<br />

nos rebelando soberbamente contra ele.<br />

[vv. 8-12]<br />

Ouve-me, povo meu, e eu te protestarei; 12 oh, Israel, se me ouvisses! Que<br />

em ti não haja nenhum <strong>de</strong>us estranho; nem cultuarás um <strong>de</strong>us estranho. Eu<br />

sou Jehovah teu Deus, que te tirei da terra do Egito; abre bem tua boca, e<br />

eu a encherei. Meu povo, porém, não ouviu minha voz, e Israel não me quis.<br />

E eu os entreguei aos pensamentos 13 <strong>de</strong> seu próprio coração; andarão em<br />

seus próprios conselhos.<br />

8. Ouve-me, povo meu. Com o intuito <strong>de</strong> tocar o coração do povo<br />

mais eficientemente, Deus é aqui investido do caráter <strong>de</strong> mestre e introduzido<br />

como que falando <strong>de</strong> forma familiar no meio da congregação; e<br />

isso é feito com o propósito <strong>de</strong> instrui-los <strong>de</strong> que todas as assembléias<br />

são sem proveito e fúteis se a voz <strong>de</strong> Deus não for enunciada para<br />

estimular nos homens a fé e a verda<strong>de</strong>ira pieda<strong>de</strong>. Passemos, porém,<br />

à consi<strong>de</strong>ração das palavras. Este prefácio se <strong>de</strong>stinava a ensinar em<br />

poucas palavras que os dias <strong>de</strong> festa não seriam pura e corretamente<br />

observados, a menos que o povo ouvisse com atenção a voz <strong>de</strong> Deus.<br />

12 Street lê: “e farei <strong>de</strong> ti um testemunho”. “hdyua”, diz ele, “está na conjugação hiphil, a qual<br />

amiú<strong>de</strong> significa fazer ou levar uma coisa a ser feita. A arca é chamada a arca do testemunho, tduh<br />

/wra, [Êx 30.26], e a arca do concerto [Js 3.6 e Êx 25.6] A Moisés é or<strong>de</strong>nado pôr na arca o testemunho<br />

que Deus lhe daria. Portanto, é claro que o pacto e o testemunho são a mesma coisa.” “Eu<br />

testificarei a ti. Em todas as ocasiões eu darei a diretriz oracular, <strong>de</strong> modo que não terás ocasião<br />

<strong>de</strong> recorrer a outros <strong>de</strong>uses, nem qualquer pretenso <strong>de</strong>us terá po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> prejudicar-te.” – Horsley.<br />

13 “Ou, perversité, ou, dureté.” v.f.m. “Ou, a perversida<strong>de</strong>, ou, a dureza.” Hammond lê: “Eu os<br />

entreguei às imaginações <strong>de</strong> seus corações.” Horsley: “Assim os entreguei ao governo <strong>de</strong> seus<br />

próprios corações.” Fry: “E eu os entreguei aos <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> seu coração.” Walford: “Portanto, eu os<br />

entreguei aos propósitos <strong>de</strong> seu coração.”

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