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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 83<br />

O profeta implora o auxílio divino contra os inimigos da Igreja,<br />

e, como um argumento para obter isso com mais facilida<strong>de</strong>, ele<br />

enumera as muitas nações que têm juntamente conspirado com o<br />

expresso propósito <strong>de</strong> exterminar o povo <strong>de</strong> Israel, e com isso extinguir<br />

o próprio nome da Igreja <strong>de</strong> Deus. Para estimular a si e a<br />

outros a uma maior solicitu<strong>de</strong> e confiança em oração, ele mostra,<br />

por meio <strong>de</strong> muitos exemplos, quão po<strong>de</strong>rosamente Deus costumava<br />

socorrer seus servos.<br />

Cântico ou Salmo <strong>de</strong> Asafe.<br />

[vv. 1-4]<br />

Ó Deus, não te conserves em silêncio; não te cales nem te aquietes, ó Deus!<br />

Porque eis que teus inimigos fazem tumulto, e os que te o<strong>de</strong>iam ergueram<br />

a cabeça. Formaram um astuto <strong>de</strong>sígnio contra teu povo, e se consultaram<br />

contra teus escondidos. Disseram: Vin<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sarraiguemo-los para que<br />

não sejam uma nação, nem haja mais qualquer memória do nome <strong>de</strong> Israel.<br />

1. Ó Deus, não te cales. Há certa concordância geral entre os comentaristas<br />

<strong>de</strong> que este Salmo foi composto durante o reinado do rei<br />

Josafá; e também <strong>de</strong> bom grado me incluo nessa opinião. Esse piedoso<br />

rei, como é bem notório, se engajara em tremendas guerras contra<br />

múltiplas hostes <strong>de</strong> inimigos. Embora os amalequitas e os moabitas<br />

fossem os originadores da principal guerra na qual ele se achava<br />

engajado, todavia arregimentaram forças não só da Síria, mas também<br />

<strong>de</strong> países distantes, e as tropas assim congregadas quase esmagaram

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