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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 105<br />

O salmista magnifica a singular graça <strong>de</strong> Deus exibida em selecionar<br />

e soberanamente adotar um povo <strong>de</strong>ntre todas as nações do<br />

mundo. Para mostrar que não foi com meras palavras que ele fez um<br />

pacto com Abraão e sua <strong>de</strong>scendência, Deus não cessou, <strong>de</strong>pois os haver<br />

libertado do Egito, <strong>de</strong> conferir-lhes inumeráveis benefícios; e seu<br />

<strong>de</strong>sígnio nesse ato foi para que os que foram libertados pu<strong>de</strong>ssem, <strong>de</strong><br />

sua parte, fielmente guardar seu pacto e <strong>de</strong>votar-se sinceramente a<br />

seu serviço. 1<br />

[vv. 1-5]<br />

Louvai a Jehovah; invocai seu nome; anunciai suas obras no meio dos<br />

povos. Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai <strong>de</strong> todas suas maravilhas.<br />

Regozijai-vos em seu santo nome; 2 regozije-se o coração dos que buscam<br />

a Jehovah. Buscai a Jehovah e sua força; buscai continuamente sua face.<br />

Lembrai-vos das obras portentosas que ele tem realizado; suas maravilhas<br />

e os juízos <strong>de</strong> sua boca.<br />

1 Este Salmo não recebeu esse título da versão Hebraica ou da Caldaica, mas da Vulgata,<br />

Septuaginta, Etiópica e Arábica; o aleluia que encerra o Salmo prece<strong>de</strong>nte é prefixado como a<br />

legenda. Os primeiros cinco versículos correspon<strong>de</strong>m à primeira parte <strong>de</strong> um cântico <strong>de</strong> ações <strong>de</strong><br />

graças que Davi compôs para ser cantado <strong>de</strong>pois que a arca fosse conduzida <strong>de</strong> Obe<strong>de</strong>-Edom a<br />

Jerusalém [veja-se 1Cr 15.8-22]. Daí concluírem alguns que Davi foi seu autor inspirado, e que ele<br />

provavelmente o ampliou em algum período subseqüente <strong>de</strong> sua história, para que ele pu<strong>de</strong>sse<br />

suprir uma comemoração mais completa da magistral e extraordinária bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus para com<br />

os israelitas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os dias <strong>de</strong> Abraão até seu final estabelecimento na terra <strong>de</strong> Canaã; enquanto<br />

outros concluem que ele foi ampliado por algum poeta hebreu na restauração dos ju<strong>de</strong>us do cativeiro<br />

babilônico. Este Salmo contém forte semelhança com o 78, tanto em seu tema quanto em seu<br />

estilo, exceto, talvez, que a elocução aqui é <strong>de</strong> um tipo bem mais simples.<br />

2 Na versão francesa temos: “Louvai seu santo nome.” Hammond, concordando com isso, traduz:<br />

“Louvai o nome <strong>de</strong> sua santida<strong>de</strong>”; crendo que b, beth, em, é um pleonasmo.

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