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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 79 • 265<br />

reconhecimento <strong>de</strong> seu livramento, e <strong>de</strong>claram que a lembrança <strong>de</strong>le<br />

será transmitida a sua posterida<strong>de</strong>, e passará, em sucessão contínua,<br />

<strong>de</strong> uma era a outra até o fim do mundo. A <strong>de</strong>signação particular aqui<br />

dada a eles é também digna <strong>de</strong> nota: Somos teu povo e ovelhas <strong>de</strong> teu<br />

pastoreio. Como a posterida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abraão foi escolhida para celebrar<br />

o nome <strong>de</strong> Deus, e para que seus louvores pu<strong>de</strong>ssem ressoar em Sião,<br />

qual teria sido a conseqüência tivesse aquele povo sido <strong>de</strong>struído, senão<br />

que a memória do nome <strong>de</strong> Deus teria perecido? Esta passagem,<br />

não há dúvida, correspon<strong>de</strong> àquela profecia <strong>de</strong> Isaías [43.21]: “Este<br />

povo que formei para mim mesmo anunciará meus louvores.”

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