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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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E também agora, embora tenha ele uma vez se manifestado ao mundo,<br />

todavia como, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> ter sido ele recebido na glória<br />

celestial, parece achar-se muito distante <strong>de</strong> nós e <strong>de</strong> haver abandonado<br />

a Igreja, esses cães imundos escarnecem <strong>de</strong> nossa esperança, como<br />

se a mesma não passasse <strong>de</strong> quimera.<br />

52. Bendito seja Jehovah para sempre! Sinto-me surpreso que<br />

alguns intérpretes consigam imaginar que este versículo fosse acrescentado<br />

por algum copista ao transcrever o livro, afirmando que ele<br />

não correspon<strong>de</strong> ao contexto; como se a linguagem <strong>de</strong> louvor e ação<br />

<strong>de</strong> graças a Deus não se a<strong>de</strong>quasse ao final do Salmo, como em seu<br />

início. Não tenho dúvida, pois, <strong>de</strong> que o profeta, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> francamente<br />

<strong>de</strong>plorar as calamida<strong>de</strong>s da Igreja, agora, com vistas a dar vazão à<br />

amargura <strong>de</strong> sua dor, propositadamente se prorrompa em expressão<br />

<strong>de</strong> louvor. Quanto às palavras, Amém e Amém, prontamente admito<br />

que elas são aqui empregadas para distinguir o livro. 42 Mas, quem quer<br />

que tenha composto este Salmo, não há dúvida <strong>de</strong> que, com estas palavras<br />

<strong>de</strong> júbilo, o <strong>de</strong>sígnio do escritor era amenizar a profundida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> sua tristeza em meio a suas pesadas aflições, para que ele pu<strong>de</strong>sse<br />

nutrir uma mais vívida esperança <strong>de</strong> livramento.<br />

42 “Pour faire la fin <strong>de</strong> ce livre troisieme.” – v.f. “Como uma conclusão a este terceiro livro.” O<br />

Saltério, como já observamos previamente, foi dividido pelos hebreus em cinco livros. Este é o<br />

final do Livro III.

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