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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 81 • 299<br />

quanto <strong>de</strong>sfrutavam da bênção divina, o significado é simplesmente<br />

este: a graça <strong>de</strong> Deus teria continuado a fluir num curso ininterrupto<br />

e uniforme, não tivesse sido interrompida pela perversida<strong>de</strong> e impieda<strong>de</strong><br />

do povo.<br />

Com evidência da gran<strong>de</strong> abundância <strong>de</strong> mel silvestre naquele país, po<strong>de</strong>mos evocar 1 Samuel<br />

14.25, 26, on<strong>de</strong> se diz: “E todo o povo chegou a um bosque; e havia mel na superfície do campo.<br />

E chegando o povo ao bosque, eis que havia um manancial <strong>de</strong> mel.” Em comprovação do mesmo<br />

ponto, po<strong>de</strong>-se fazer também referência ao fato <strong>de</strong> que uma parte da dieta alimentar <strong>de</strong> João Batista<br />

no <strong>de</strong>serto era <strong>de</strong> mel silvestre, o qual mais provavelmente encontrava nas rochas e nos ocos<br />

das árvores. Na Escritura, o país é amiú<strong>de</strong> <strong>de</strong>scrito pela frase tão familiar: “A terra que mana leite<br />

e mel”; e em Jó 20.17, nos <strong>de</strong>paramos com a forte expressão <strong>de</strong> “ribeiros, correntes e rios <strong>de</strong> mel”.<br />

A Palestina é ainda notabilizada por essa produção natural. Po<strong>de</strong>-se observar que a mudança <strong>de</strong><br />

pessoa neste último versículo, da terceira para a primeira pessoa, é sublimemente poética.

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