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Comentário de Salmos - Vol 3

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 76 • 173<br />

mesma <strong>de</strong>va ser traduzida assim nesta passagem. Mas como em duas<br />

sentenças do versículo a mesma idéia se repete, não tenho dúvida<br />

<strong>de</strong> que pela primeira sentença está implícito que a compreensão e a<br />

sabedoria são tiradas dos príncipes; e que pela segunda Deus é representado<br />

em geral como sendo-lhes terrível, porque ele os lançará <strong>de</strong><br />

ponta cabeça lá <strong>de</strong> suas alturas. Como a primeira coisa necessária para<br />

conduzir um empreendimento a um resultado bem sucedido é possuir<br />

um são tirocínio, no quê o povo <strong>de</strong> Deus é às vezes <strong>de</strong>ficiente em suas<br />

expectativas por se verem envolvidos por seus estresses, enquanto<br />

que, em contrapartida, os ímpios são por <strong>de</strong>mais perspicazes em seus<br />

esquemas capciosos; aqui se <strong>de</strong>clara que é o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus que priva<br />

<strong>de</strong> entendimento e que inflige cegueira aos que parecem exce<strong>de</strong>r<br />

a outros em esperteza e engenhosida<strong>de</strong>. Sendo a maioria dos príncipes<br />

composta <strong>de</strong> inimigos da Igreja <strong>de</strong> Deus, afirma-se expressamente<br />

que ele é suficientemente terrível para subjugar todos os reis da terra.<br />

Quando ele diz que seu espírito será cortado, ou tirado <strong>de</strong>les, <strong>de</strong>ve-se<br />

limitar aos tiranos e ladrões a quem Deus conturba, porquanto vê que<br />

aplicam toda sua engenhosida<strong>de</strong> e conselhos para a prática do mal.

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