II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

e instrumentalizar tendências repressivas ao outro, fundamentando discursos de ódio e
de terror social.
É preciso reavaliar as formas amplas de discursos, bem como suas bases por
que dali, muitas vezes podem se estruturar demandas segregacionistas e excludentes,
seja em âmbitos socioeconômicos, políticos e culturais.
Pesquisas como essas aqui trazidas visam ampliar os espaços de diálogo,
dando atenção à aspectos que até então poderiam se fazer desconhecidos. O cruzar de
histórias e demandas a elas relacionadas podem satisfazer curiosidades do homem sobre
os acontecimentos e entendê-los da maneira mais clara possível é de extrema
importância para o meio coletivo.
As metáforas, as cores, olhares, bem como o diálogo com os teóricos aqui
discutidos reformula em novos termos aquilo que pode condizer como uma realidade
vivida diariamente, visto que os muros sociais, a intolerância e opressões ao que se faz
divergente é facilmente observado. A busca por uma uniformidades é uma preocupação
estrutural que na maioria das vezes produz novos sujeitos que se adentraram à exclusão.
Assim, como já exposto em linhas anteriores, somente através do debate
pode-se derrubar os velhos quadros de referência, trabalhando em prol desconstrução de
uma aversão ao outro que se fez programada, bem como dos muros sociais que se
levantam insistentemente.
REFERÊNCIAS
ARENDT, Hannah, 1906- 1975. Origens do totalitarismo: Hamah Arendt: Tradução
Roberto Raposo. – São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
BAUMAN, Zygmunt. 1925 – Confiança e medo na cidade/ Zygmunt Bauman;
tradução Eliane Aguiar. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 2009.
BAUMAN, Zygmunt. 1925 – Medo Liquido/ Zygmunt Bauman; tradução, Carlos
Alberto Medeiros. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 2008.
BORRALHO, Henrique. Versura: ensaios (2011-2017). / Henrique Borralho. – São
Luís: Ed. UEMA; Café & Lápis, 2017.
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