II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

Corneille e Molière, e o teatro francês contemporâneo que termina de se formar no
século XVIII.
Molière (1622-1673), o maior autor cômico francês, é admirado pelos seus
talentos por Rousseau, este não deixa de observar que suas obras são uma escola de
vícios e maus costumes, pois ele ridicularizava a bondade e fazia com que o público
simpatizasse com a astúcia.
A FESTA POPULAR GENEBRINA X A CENA FRANCESA
No caso específico de Genebra “os círculos” que em sua constituição era um
espaço para homens e mulheres, em separado. Onde existiam jogos e conversas, mas a
moderação sempre estava presente, e cada um (a) serviam como verdadeiros censores
para que ninguém transgredisse as leis.
Rousseau (1993, 76) reflete:
Nas cidades pequenas (...) as paixões são menos vivas e necessidades menos
prementes, os espíritos são originais, existem coisas novas; gente menos
imitadora, existem poucos modelos para se guiar, vendo menos se imagina
mais; a pressão em relação ao tempo é menor, se tem mais lazer para ouvir e
digerir as ideias
O que fica claro em sua exposição é que, Paris extremamente urbanizada e o
campo distante propiciavam a manutenção de um teatro nesta cidade. Ao passo que
Genebra por ser pequena, ter outros costumes, pelo tamanho da população e suas
peculiaridades, erguerem o teatro e mantê-lo seria oneroso para os genebrinos; que
perderiam a sua liberdade. Rousseau exalta que para o seu povo “o bem da pátria lhes é
mais caro que a diversão” (Carta a D’Alembert, p. 106). A impossibilidade de um teatro
em Genebra se dá através de duas questões: 1°) ou os ricos se reunirão para sustentá-lo,
desviando o dinheiro de sua produção para tal fim ou 2°) o Estado intervirá e o
sustentará o que seria impossível e a repercussão seria direta nos usos e costumes
genebrinos.
981