II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

tão profundamente impregnado na vida dos alunos, talvez dando novos usos e rumos
para esta utilização.
Há cada vez mais experiências relatadas do uso deste aplicativo na
socialização de conhecimentos e pessoas, que chegam, inclusive, no Ensino Superior.
São experiências que valorizam o papel das mídias na formação de pessoas. Kochhann
et al. (2015, p.479) dizem que tal aplicativo “permite a locomoção e a interação direta
de diálogo entre professor e aluno, aluno e aluno, aluno e professor, se desprendendo
cada vez mais da tela do computador e de sua dificuldade de locomoção.”. Ao invés de
ser um objeto que distrai na sala de aula, ele pode ter múltiplos usos, seja para deixar
lembretes, seja para discutir um tema, partilhar notícias, links, objetos variados de
aprendizagem. Desta forma, o aplicativo serve a todos os alunos, aos que perderam aula,
aos que residem longe da faculdade.
Kochhann et al. (2015, p.479) acredita que o WhatsApp “pode auxiliar e
favorecer o estreitamento entre professores e alunos, auxiliando no processo de ensino e
facilitando o contato entre ambos, diminuindo assim a distância entre professor e
aluno.”.
Tal como o blog e a rede social Facebook, WhatsApp pode ser usado como
ambientes virtuais de aprendizagem. Nestes espaços, ao teorizarem a cerca do conteúdo
forma-se aquilo que Lévy (1999) chama de Conhecimento Coletivo, constituído da
interação entre as pessoas. Através destas experiências nas tecnologias citadas, há a
oportunidade de observar como se dá a interação entre os alunos com o conhecimento,
alunos interagindo nestes espaços e construindo conhecimentos. Todos estes serviços e
seu paradigma de comunicação social proporcionam mudanças no ensino formal e tem
como tornar a disciplina em seu planejamento mais dinâmico e atraente por estimular
outras formas de participação e interação com o conhecimento.
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