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no mundo do trabalho, local de moradia, entre outras características (GUEDES, 2009);
os processos de ensino e de aprendizagem precisam mostrar-se interessantes e conciliar
a carga histórica dos alunos com os conteúdos que irão ser ensinados.
É de extrema importância que cada aluno tenha sua individualidade
respeitada e que esse possa se expressar e sentir que os seus conhecimentos prévios, e
até os que estão em construção, são válidos e que eles têm voz. Sua história é muito
mais tensa que a história da educação básica, sobretudo por seus jovens serem
trabalhadores, pobres, negros, subempregados, oprimidos, excluídos (ARROYO, 2001).
Em sua maioria, os alunos da EJA estão sob a condição de exclusão e
opressão perante a sociedade, seja por apenas um dos fatores colocados pelo autor ou
até por todos eles. Esse é um ponto ao qual o educador deve se atentar, principalmente
na Educação de Jovens e Adultos: a valorização das experiências dos alunos. Os quais
podem não ter condições dignas de vida, que buscam uma formação mais "completa"
para sobreviver melhor – no sentido de galgar um nível a mais por causa da
escolarização mais avançada.
Vivemos em uma sociedade altamente imediatista, e aqueles que não
seguirem o ritmo dos avanços são excluídos e precisam se esforçar o dobro para tentar
acompanhar. A educação se mostra como a principal forma a qual podemos nos agarrar
e impulsionar para um futuro melhor e, no tocante ao nosso foco, a EJA se mostra como
uma modalidade de ensino na qual os profissionais dessa modalidade precisam
constantemente trabalhar a autoestima de seus alunos, pois muitos se encontram sem
motivação para busca do conhecimento (SANTOS; GOMES, 2008).
Profissionais esses, professores da EJA, precisam se sensibilizar e perceber
que os métodos tradicionais não são os ideais a essa modalidade, e a nenhuma outra. É
preciso que o educador crie possibilidades de ensino com conteúdos e métodos mais
elaborados para estar preparado para dar respostas às diferenças individuais e sociais
desse aluno da EJA, pois os mesmos chegam nas escolas desmotivados, carentes e com
dificuldades de aprendizagem (SOARES, 2007).
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