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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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e favorece uma vida saudável. Tais resultados convergem com os de outras<br />

pesquisas realizadas sobre a temática no Brasil (FONSECA, 2008).<br />

Sabe-se que o hospital representa um mundo à parte e, em um plantão,<br />

muitas coisas podem causar temores devido à imprevisibilidade entre vida e morte.<br />

Quando a criança, na eventualidade de uma internação, pode brincar no hospital, ela<br />

é estimulada a ouvir muitas histórias de superação que são potencializadas por meio<br />

do lúdico. Nesse aspecto, foi solicitada à equipe multidisciplinar de saúde que<br />

relatasse casos de crianças internadas em que o brincar no hospital tenha sido<br />

significativo em suas recuperações.<br />

Sendo assim, conforme Cunha (2008), o lúdico é essencial à saúde da<br />

criança e favorece seu desenvolvimento, por isso mesmo, com a criança internada, o<br />

ato de brincar não deve ser prejudicado, e sim estimulado, visto que o brincar é um<br />

momento onde a criança passa a vivenciar situações do seu cotidiano e a criare<br />

desenvolver sua própria personalidade, valores, ética e atitudes diante de outras<br />

iguais a ela, pois, de acordo com Cunha (2001 p. 15-16), “brincar ludicamente não<br />

existe somente para distrair a criança, enquanto os pais estão ocupados”.<br />

No mesmo sentido, o brincar e a interação com as pessoas promovem o<br />

aprendizado infantil e impulsionam seu desenvolvimento nos aspectos físicos,<br />

cognitivos e emocionais, levando a criança a explorar o mundo e adquirir sua<br />

autonomia. Assim, Mota e Silva (2005, p. 168) destacam os benefícios do brincar:<br />

O brincar possibilita o desenvolvimento do pensamento, além de<br />

contribuir significativamente para a formação das relações sociais da<br />

criança, na medida em que, imaginando, fazendo de conta, ela assume<br />

papéis da vida adulta, podendo recriar suas percepções; proporciona uma<br />

mediação entre o real e o imaginário.<br />

No contexto, Brougère (1997) mostra que as atividades lúdicas realizadas<br />

com as crianças internadas possuem objetivos, como estimulação de atividades<br />

individuais e coletivas; desenvolvimento da inteligência e criatividade, estimulação<br />

da concentração e <strong>ate</strong>nção, valorização do brinquedo como meio de<br />

desenvolvimento intelectual e social; permissão de mais autonomia por incentivar o<br />

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