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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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No contexto, fez-se importante estudar a temática para descrever como a<br />

criança, enquanto ser em desenvolvimento, vem sendo <strong>ate</strong>ndida na rede pública de<br />

saúde na capital do Estado do Maranhão. Uma vez conhecendo a forma de <strong>ate</strong>ndimento<br />

a que essa criança é submetida, ações poderão ser articuladas para melhorias e/ou<br />

aperfeiçoamentos em tal <strong>ate</strong>ndimento, no sentido de fomentar práticas voltadas para o<br />

<strong>ate</strong>ndimento humanizado à criança, como é preconizado pela Constituição Federal<br />

(BRASIL, 1988), Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (BRASIL, 1990a),<br />

Resolução n°. 41 do Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes<br />

Hospitalizados, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1995).<br />

A HOSPITALIZAÇÃO PEDIÁTRICA E O LÚDICO COMO TÉCNICA DE<br />

HUMANIZAÇÃO<br />

A hospitalização é um momento bastante delicado na vida dos seres<br />

humanos, como um todo. Os impactos tornam-se inevitáveis nesse processo. Contudo,<br />

uma hospitalização humanizada contribui para que os danos possam ser os menores<br />

possíveis para a criança. Nessa seção, a temática discutida é a hospitalização, seus<br />

impactos e humanização no contexto hospitalar,bem como a brinquedoteca hospitalar e<br />

os possíveis riscos associados ao brincar no hospital.<br />

Sobre o hospital, Collet, Oliveira e Vieira (2009) afirmam que se trata de<br />

uma entidade criada para, juntamente com uma equipe multidisciplinar de saúde,<br />

oferecer serviços à pessoa que necessita de <strong>ate</strong>ndimento nos processos diagnósticos e<br />

terapêuticos. Segundo a autora, somente no final do século XV<strong>II</strong>I a atividade fim do<br />

hospital se concentrou com maior intensidade como instrumento terapêutico. Antes o<br />

hospital servia como depósito de pessoas doentes, débeis, moribundas e inválidas.<br />

Diante desse contexto de desprezo e remorso, surge nos hospitais contemporâneos a<br />

humanização no <strong>ate</strong>ndimento médico.<br />

Para Cunha (2001), o adoecer é um processo natural na vida do homem,<br />

sendo que, muitas vezes, precisa-se de um médico para ser medicado e, se isto não<br />

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