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) A qualidade dos recursos humanos envolvidos nos processos
produtivos e na gestão da empresa, em matéria de sua qualificação,
escolaridade, capacitação e grau de iniciativa.
c) A maturidade, o respeito, e o mútuoreconhecimento entre capital e
trabalho em mateira de negociação trabalhista, que resultam em sistemas de
remuneração que distribuem equitativamente os ganhos de produtividade.
d) O desenvolvimento amplo e consciente dos consumidores quanto às
exigências de qualidade e conformidade dos produtos às normas de saúde,
meio ambiente e segurança.
Destaca-se, também, outra pesquisa realizada por Herbest (1995)onde são
apontados os dez fatores de competitividade das empresas: capacidade de trabalho físico
e sua mão-de-obra; exercícios de influências políticas; facilidade de acesso a recursos
financeiros; habilidade de pensar por parte de seus recursos humanos; informatização/
telecomunicação; máquinase equipamentos; mercados protegidos e regulados; operação
em economia de escala; proteção conferida pelas patentes; tecnologia de produtos e
processos.
Aqui, o essencial é o compromisso do intelecto dos indivíduos para
assegurar que sejam atendidos os objetivos da organização. O indivíduo, fonte de mãode-obra,
tende a perder o valor e um novo indivíduo, fonte de habilidades intelectuais,
assume importante papel como recurso que gera diferencial competitivo entre empresas.
É de fundamental importância o reconhecimento de que as bases das
vantagens competitivas têm mudado e continuarão a mudar com o tempo, e esse
princípio é essencial nas reflexões contidas no presente trabalho. Tradicionais fontes de
sucesso sustentado das empresas, tais como – capacidade de trabalho físico de sua mãode-obra,
facilidade de acesso a recursos financeiros, máquinas e equipamentos e outras
– continuam tendo importância significativa nos planos estratégicos das empresas, mas
seu peso relativo tem decrescido, pois elementos como cultura organizacional e suas
competências, obtidos a partir da forma como seus recursos humanos são gerenciados,
estão se tornando comparativamente mais importantes.
Numa outra pesquisa, esta realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (1993), são apresentados os segmentos indicadores de
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