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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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atividades lúdicas com crianças enfermas, é necessário bem mais que um simples<br />

local e alguns brinquedos, requer profissionais qualificados e comprometidos com o<br />

ato do brincar e, principalmente, com a criança que brinca, pois, conforme Cunha<br />

(2008), onde estiver uma criança carente de brincar, deverá haver um adulto<br />

brinquedista apto a desenvolver atividades lúdicas, fazendo com que a criança<br />

enferma brinque dos jogos às demais brincadeiras.<br />

Desse modo, ao serem indagados a respeito da relevância do brincar no<br />

hospital, 5 (75%) profissionais responderam que o brincar contribui para o<br />

desenvolvimento global da criança, sendo relevante para a estabilidade psicológica,<br />

trazendo alegria e sentimento de tranquilidade; 3 (25%) disseram que o brincar<br />

potencializa habilidades cognitivas, sendo condição para uma vida saudável.<br />

Conforme relatos, a seguir:<br />

[...] traz bastante alegria para as crianças (P1);<br />

[...] acho que é primordial. [...] é fundamental o brincar para que a<br />

criança tenha uma vida saudável (P2);<br />

[...] minimiza os efeitos, a gente nota que de uma certa forma minimiza,<br />

minimiza os efeitos (P3);<br />

[...] a criança se desenvolve socialmente, cognitivamente, através do<br />

brincar (P4);<br />

[...] contribui para o desenvolvimento completo da criança (P5);<br />

[...] desenvolvimento integral daquela criança (P6);<br />

[...] desenvolvimento integral da criança, cognitivo e interacional (P7);<br />

[...] a primeira ocupação do ser humano é o brincar. [...] é pelo brincar<br />

que a criança se desenvolve e potencializa as suas habilidades cognitivas,<br />

mentais, motoras. [...] desenvolva suas potencialidades de uma forma<br />

geral, cognitivas, potencialidades motoras, potencialidades sociais, né, de<br />

interação com o meio, de interação com o próximo. Então é de suma<br />

importância (P8).<br />

Desse modo, considera-se que o brincar no hospital é relevante para a<br />

criança hospitalizada, podendo não só amenizar os efeitos da internação, reduzir os<br />

efeitos das situações de estresse, comum no hospital, como ainda minimizar o medo,<br />

a ansiedade e, em alguns casos, a dor causada pela internação pediátrica, de forma<br />

que o brincar acalma a criança, deixando-a mais receptiva à realidade que a cerca<br />

(MALUF, 2004).<br />

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