II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

O trabalho tem como objetivo compreender o conceito de educação informal e suas
ações, a história do Museu do Negro e investigar as possibilidades desse espaço no contexto
educacional.
Gohn (2015) defende que os movimentos sociais foram pioneiros nos
processos de educação não formal, antecedendo os projetos das ONGs, e já acontecendo
desde os anos de 1960 no Brasil com as pastorais religiosas e as comunidades eclesiais
de base. Mas defende mesmo e com muito ênfase o papel dos movimentos sociais
ocorridos em junho de 2013, quando a população foi às ruas, como ações de educação
não formal, porém, de grande amplitude.
Para a presente pesquisa (ainda em fase inicial) foram feitas leituras e
fichamentos dos textos. Pretende-se num segundo momento, inserir os alunos da escola
pública nesse espaço museológico, com a finalidade de viabilização do projeto por meio
de editais das agências de fomento cultural e científico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, o Cafua das Mercês é um espaço de conhecimentos sobre a
história e a cultura dos africanos, assim como dos afro-brasileiros, pois conta com
objetos de valores artístico, cultural e histórico-identitário.
O presente texto é resultado de uma pesquisa que buscou investigar as ações
do Museu Cafua das Mercês fazendo um posterior link com a efetivação da Lei nº 10.
639/2003do ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Ressaltamos que o
objetivo primeiro da pesquisa era somente fazer um levantamento das ações do museu
sem aprofundamento nas atividades, mas durante o andamento e na finalização, sentiuse
que poderia haver aproximações com o que preconiza a referida Lei, ficando este
apontamento como reflexão para futuras pesquisas. Apontamos que ao longo da história
a educação foi voltada para a negação e violação dos direitos dos negros. Dessa forma,
faz-se necessário que os educadores promovam acesso aos museus como espaço
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