II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

Pensar o devir que circula um campo sem representação e se potencializa
em uma escrita com novas possibilidades sintáticas. Uma escrita que age violentamente
no indivíduo, despertando o pensamento verdadeiro e autêntico, causando, novamente, a
possibilidade de uma nova escrita literária.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A filosofia de Deleuze apresenta muitas entradas, podendo constituir um
campo de compreensão não só pela ciência, mas também pela estética. A literatura tem
grandes recursos indispensáveis para pensar a filosofia. No texto apresentado, buscamos
alguns desses recursos que nos fizeram compreender a escrita como um ato de
resistência.
A caracterização da imagem do pensamento, a leitura em intensidade e as
linhas de fuga assumidas pela literatura foram determinantes para compreender como
essa disciplina é indispensável para Deleuze. Desse modo, evidenciamos como a escrita
literária, de modo original, pode se constituir como atividade vitalista na história do
pensamento.
REFERÊNCIAS
DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Trad. Luiz Orlandi e Roberto Machado. 3ª
ed. Rio de Janeiro: Graal, 2006.
______. Sacher-Masoch: o frio e o cruel. Trad. Jorge Bastos. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed., 2009.
______. Proust e os signos.Trad. Antonio Piquet e Roberto Machado. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 2010.
______. Crítica e clínica. Trad. Peter Pál Pelbart. 2ª ed. São Paulo: Ed. 34, 2011.
______. Conversações, 1972-1990. Trad. Peter Pál Pelbart. 3ª ed. São Paulo: Ed. 34,
2013.
MACHADO, Roberto. A linguagem literária e o de-fora. In: Deleuze, a arte e a
filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
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