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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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segurança objetiva e subjetiva reforçam a aproximação entre a polícia militar e a<br />

comunidade.<br />

Sendo que Bengochea et al. (2004) questionam a possibilidade de uma<br />

polícia diferente em uma sociedade democrática. Tais autores consideram que essa<br />

possibilidade passa por alguns eixos: por mudanças nas políticas de qualificação<br />

profissional, por um programa de modernização e por processos de mudanças<br />

estruturais e culturais que discutam questões centrais para as polícias, como as relações<br />

com a comunidade, contemplando o espaço das cidades; a mediação de conflitos do<br />

cotidiano como o principal papel de sua atuação; e o instrumental técnico e valorativo<br />

do uso da força e da arma de fogo.<br />

E para a sua concretização necessitam da participação ativa dos atores<br />

sociais locais e interessados.<br />

As lideranças comunitárias, organizações e movimentos sociais possuem a<br />

capacidade de mobilizar atores locais e garantir a participação da<br />

comunidade. Possuem ainda a capacidade de mobilizar e articular a<br />

participação de agentes públicos, além de sustentá-la e dar continuidade a<br />

programas e ações durante processos de mudança de governo (MESQUITA<br />

NETO, 2006, p.53-64).<br />

Consequentemente, percebe-se que a participação dos atores sociais, o que<br />

afeta diretamente na preservação dos direitos previstos em lei e a continuidade das<br />

estratégias e metodologias educacionais inclusivas. Para a compreensão deste contexto<br />

de rupturas e os seus entraves, estudiosos buscam conhecer o saber que estes produzem<br />

em suas práticas cotidianas (MUNIZ, 1999).<br />

Assim sendo, em seu novo percurso de modificação de ações de força para<br />

as ações de inclusão social por meio da educação, a polícia militar iniciou um processo<br />

de inovações em seu funcionamento e em suas práticas, na Entidade Militar, representar<br />

um forte instrumento de controle social do Estado, reconhecido e legitimado<br />

socialmente, que tem como foco tanto o comb<strong>ate</strong> à violência (crimes) quanto à<br />

manutenção da ordem pública; segundo, porque, direta ou indiretamente, ela (a polícia)<br />

participa, com ações efetivas, nas escolas. (...) (ARAÚJO, 2000; GONÇALVES e<br />

SPÓSITO, 2002).<br />

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