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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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educação dada na ordem social, para o filósofo, o homem corrompeu-se, tornando-se<br />

fraco e dependente do outro e escravos dos desejos, uma vez que, no estado de condição<br />

natural do homem, ele é livre, de certo modo equilibrado e sem relação de interesse,<br />

mas constituição da educação do homem em sociedade conduziu o sujeito a costumes<br />

que dispuseram a tomar pela posse de homem comum afastando do seu verdadeiro ser<br />

além de invadido pelo excesso de eruditíssimo, egoísmo, dissimulado e perdido de si<br />

mesmo guiado por preconceitos sem mesmo saber o real sentido.<br />

Diante dessas corrupções do homem em sociedade, Rousseau alega que a<br />

criança é uma forma de educar fora destes costumes como uma tentativa ensiná-la viver<br />

em sociedade longe dos deleites das necessidades e dos vícios engendrado na sociedade,<br />

pois desde o seu nascimento é instruída, e os primeiros sentimentos ainda não são<br />

inalterados. Perceber-se então que a sociedade diante de tais atitudes, coloca a criança<br />

na infância no estado de conservação como um possível entendimento do cuidado longe<br />

das intempéries do cotidiano por não ter um bom direcionamento de si, entretanto, o<br />

filósofo salienta o quanto interfere no desenvolvimento causando esforços e sofrimentos<br />

que o levaram a tornar-se corrompido consentido pelos frutos das relações na sociedade<br />

ao longo do processo civilizador, pois estão sendo limitadas da sua própria liberdade,<br />

esclarecendo sobre isso, Rousseau manifesta a importância do papel das mulheres e<br />

principalmente da mãe no desenvolvimento da criança para que os cuidados necessário<br />

não sejam negados em razão do primeiro contato desde seu nascimento, cujos os<br />

espetáculos da sociedade, o tornará mulheres orgulhosas em função do querer aparecer<br />

aquilo que não é como uma perfeição a artificial fazendo supostamente a recusa da sua<br />

própria natureza, ou seja, o dever de mãe em prol de uma enganosa convenção, no<br />

entanto, e a liberdade da criança foi sendo limitada por ser instruído para reprimir o<br />

natural por comportamentos que desemboca os sentimentos desenfreados.<br />

A mãe que imagina substituir-se a ela (a criança), e corrigir sua negligencia<br />

mediante sua crueldade, engana-se. Ao invés de fazer um filho amoroso de<br />

um bebê desnaturado, ela o exercita na ingratidão; ensina-lhe a desprezar um<br />

dia quem lhe deu a vida tal qual quem lhe deu o leite. (ROUSSEAU,1995,<br />

pág.20)<br />

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