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Por meio das práticas de educação patrimonial, os sujeitos são levar a
reconstruírem sua história, levando-os inclusive a compreenderem sua própria
identidade, de onde vieram e como sua cultura se constitui. Atividades simples como
visitas orientadas, ou até mesmo encenações podem levar as pessoas a entenderem
como a se deram fatos importantes e suas implicações no desenvolvimento cultural,
social, político e econômicos.
Destaca-se que as bibliotecas públicas e as demais instituições voltadas para
a preservação da memória coletiva têm um importante papel, este não apenas voltado
para a guarda dos registros, mas para contribuir na eficácia educacional formal. Por
meio de suas atividades, cujas metodologias são pensadas para alcançar os mais
distintos públicos, atuam como centros de informação que permitem a construção da
identidade destes enquanto sujeitos históricos.
Segundo Carteri (2004, p. 50), “A Educação Patrimonial permite à
comunidade reapropriar-se de objetos, lugares e saberes importantes para o
reconhecimento de sua cidadania.” Sendo assim, a educação patrimonial desenvolvida
em bibliotecas públicas vai além do simples reconhecimento do documento, mas leva o
indivíduo a percebê-lo como patrimônio histórico e cultural.
Por meio desse reconhecimento e identificação é que os indivíduos passarão
a valorizar, pois o sentimento de pertença se dá por meio dessa interação, cuja mediação
é realizada pela biblioteca pública. Desse modo, evidencia-se a importância desses
aparelhos culturais para a preservação e valorização do patrimônio cultural onde estão
inseridas. Diante disso, espera-se que não apenas as bibliotecas públicas, mas outras
instituições implementem as práticas de educação patrimonial com o mesmo fim.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Discutir a educação patrimonial no contexto Biblioteconômico é de grande
importância, levando em consideração o papel das bibliotecas como instituições
responsáveis não apenas pelo abrigo de obras e registros do conhecimento, mas como
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